IMPOTENTE
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Hylka Maria caracterizada na minissérie Impotente: atriz se lança no mercado independente
A atriz Hylka Maria encontrou no mercado independente uma nova faceta. Além de atuar e produzir o figurino de Impotente, minissérie disponível para compra apenas em território argentino, a intérprete da Alessia em A Força do Querer (2017) já iniciou os trabalhos em roteiros de séries que estão sendo negociadas.
Longe da TV aberta desde 2022, quando fez Reis (2022) na Record, Hylka foi convidada para trabalhar em Impotente pelo diretor Sebastian D'Angelo, amigo de longa data. Sem recursos do governo da Argentina, o projeto deu total liberdade aos dois e pode ser visto em uma espécie de cinema virtual.
"É uma forma completamente diferente de consumir ficção. Você paga um ticket único para ver os três episódios. Hoje em dia, tem tanto produto nos catálogos das plataformas que a gente passa mais tempo zapeando do que realmente assistindo. Eu estive não só como figurinista oficial da série, mas estive também na equipe de marketing dentro desse projeto de exibição", conta ela ao Notícias da TV.
Impotente narra uma relação florescente e apaixonada entre Ángel (Nazareno Lar) e Márcia (Lúcia Pasquet), que acaba sendo afetada por Gonzalo (Hernán Vázquez), seu melhor amigo. Hylka interpreta uma personagem durona que se envolve com os protagonistas.
"Esse projeto, que é totalmente independente, foi financiado por um grupo de investidores privados. Não foi contemplado com nenhuma ajuda do governo. O que despertou essa possibilidade no diretor foi todo o meu repertório como atriz, pois a gente poderia abordar os personagens e criar os figurinos com um olhar de alguém experiente", descreve ela.
Quando pensamos na maquinaria toda de um projeto, a função do ator é muito limitada, não temos muito controle do produto final. Quando você passa para trás das câmeras, você pode pensar no conceito daquela história, em qual vai ser a linguagem contada, na estética visual do projeto como um todo.
"A situação hoje na Argentina está muito delicada, porque com a entrada do novo governo, o Instituto de Cinema foi aniquilado. Nenhum projeto hoje na Argentina conta com com a ajuda do governo. Ou você se reúne com amigos e produz alguma coisa, ou você faz como a gente fez, que é bater na porta de investidores privados. É assim que fazemos, porque senão estamos todos de mãos atadas", conclui Hylka.
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