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Alan Roskyn/Netflix
Gabriel Leone em Senna; minissérie brasileira foi destaque da Netflix no trimestre
Quem apostava que a Netflix havia atingido o teto de possíveis assinantes pelo mundo terá de pagar a língua. A plataforma de streaming ganhou 18,91 milhões de clientes entre outubro e dezembro, naquele que é o melhor trimestre da sua história, e conseguiu romper a barreira dos 300 milhões de contratos ativos.
O recorde foi divulgado pela própria Netflix nesta terça-feira (21), na já tradicional reunião trimestral com acionistas. Ao longo de 2024, a Netflix saltou de 260 milhões de clientes para os 301,6 milhões registrados em dezembro do ano passado.
Curiosamente, o desempenho muito acima do esperado --a expectativa é de que a plataforma ganharia cerca de 8 milhões de assinantes nos três meses-- marca a última vez que o streaming divulgará os dados publicamente.
A partir de agora, o serviço de streaming anunciará a quantidade de pessoas que assinam seus serviços apenas quando atingir novas marcas significativas --como os 300 milhões de clientes que acabou de cruzar.
Apesar do bom resultado, os executivos da plataforma preveem que ainda há muito espaço para crescer. Segundo eles, há mais de 750 milhões de domicílios no mundo todo (exceto China e Rússia, onde a plataforma não opera) com acesso à internet de banda larga. Ou seja: na teoria, a Netflix ainda não atingiu nem a metade do seu mercado possível.
Entre os motivos apontados para o crescimento acima da média, o conteúdo oferecido pela plataforma no último trimestre foi apontado como um diferencial. A minissérie brasileira Senna foi destacada na carta aos acionistas, assim como a segunda temporada do fenômeno Round 6.
A aposta em eventos ao vivo também chamou a atenção. Em novembro, a plataforma exibiu uma histórica luta de boxe entre Mike Tyson e o influenciador Jake Paul --que teve ótima audiência apesar de problemas na transmissão. Em pleno Natal, também foram mostradas duas partidas de futebol americano, com direito a show de Beyoncé no intervalo.
Desde o início do ano, a Netflix também virou a casa da WWE, gigante de luta livre. Três programas da empresa são exibidos ao vivo na plataforma no Brasil: o Raw, nas noites de segunda-feira; o NXT, às terças; e o Smackdown, às sextas. Desde sua estreia, o primeiro ainda não saiu do Top 10 do serviço.
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