HISTÓRICO
Divulgação/Netflix e Reprodução/Instagram
Hugo Bonèmer como Nelson Piquet na minissérie e após vencer Prêmio DID de ator coadjuvante
A minissérie Senna estreia na Netflix nesta sexta (29), mas o ator Hugo Bonèmer está em clima de êxtase desde a última terça (26). Em uma noite histórica, ele participou da festa de lançamento da superprodução do streaming e conquistou o Prêmio DID de ator coadjuvante por seu trabalho no musical Querido Evan Hansen.
Conhecido por ter protagonizado grandes musicais, Bonèmer (que adotou nova grafia de seu sobrenome) mostrou que também sabe brilhar em papéis coadjuvantes, tanto no teatro quanto no audiovisual. Nos palcos, ele viveu o jovem Connor Murphy; na Netflix, interpreta o piloto Nelson Piquet.
Querido Evan Hansen explora questões como saúde mental e solidão, e o personagem de Hugo, apesar de aparecer em momentos pontuais, deixa uma marca profunda na narrativa. "Connor me curou de tanta coisa. É gostoso entrar em contato com um personagem que fala sobre a existência humana da forma mais pura. Eu amo muito ter feito essa peça, é uma peça muito especial para mim", disse o ator após sua vitória.
O Prêmio DID reflete não apenas a força de sua interpretação, mas também o impacto do musical como um todo, que tem emocionado plateias ao abrir espaço para discussões urgentes. "Eu sempre quis ganhar um prêmio, eu tô muito feliz", se emocionou.
"Eu sempre quis fazer um personagem como o Connor, ele lembra a gente que é muito fácil perder o sentido das coisas. Mas ele é uma oportunidade muito generosa para o ator, porque é amor no palco o tempo todo, é a possibilidade de mostrar a nossa fragilidade, a nossa vulnerabilidade. Obrigado por trazer um ator de quase 40 anos para fazer um personagem de 17", brincou, bem-humorado.
Já na série Senna, Hugo Bonèmer aparece em apenas um minuto e meio de tela, mas suas cenas têm gerado comentários pela tensão e intensidade que trazem à narrativa. Interpretando Nelson Piquet, um dos principais rivais de Ayrton Senna (1960-1994), o ator contribui para momentos marcantes que enriquecem a trama, mesmo em um papel de menor duração.
Querido Evan Hansen e Senna não poderiam ser mais diferentes em tom e formato, mas Bonemer mostra sua capacidade de navegar por ambos com competência e precisão. Se no palco ele emocionou plateias com a complexidade de Connor, na Netflix soube criar um impacto duradouro com uma performance breve, mas memorável.
A coincidência dos dois eventos no mesmo dia reforça um momento significativo para a trajetória do ator, que vem construindo uma carreira pautada pela diversidade de papéis e pela habilidade de dar relevância a personagens centrais e coadjuvantes. Seja no teatro ou no streaming, Hugo Bonèmer segue mostrando que a arte tem o poder de marcar.
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