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OLIMPÍADA DE PARIS

Quem é Bia Souza, judoca que levou primeiro ouro do Brasil em Paris?

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Beatriz Souza: brasileira de 26 anos conquista medalha de ouro no judô, na Olimpíada de Paris

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REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 2/8/2024 - 13h20

A judoca Beatriz Souza conquistou a primeira medalha de ouro do Brasil na Olimpíada de Paris. Ela enfrentou na final a atleta israelense Raz Hershko, segunda melhor colocada do ranking, na categoria acima de 78 quilos. Bia já tinha derrotado a francesa Romane Dicko, atleta número 1 no ranking mundial, em um confronto decisivo.

A brasileira chorou ao ser questionada por um repórter da Globo sobre a sensação de sair vitoriosa em sua primeira Olimpíada. "Olha, é inexplicável, uma das melhores coisas do mundo. Deu certo!", afirmou ela, emocionada, nesta sexta-feira (2).

A atleta recebeu uma surpresa do jornalista com uma chamada de vídeo com a família, que não conseguiu viajar para vê-la pessoalmente na capital francesa. "Eu consegui! Deu certo, mãe. Pai, eu consegui! Foi pela vó, é para ela. Eu amo vocês mais do que tudo. Obrigada!", chorou. A judoca estava abalada emocionalmente desde a morte de sua vó, há dois meses.

"Só fiz o que a gente vinha treinando todos os dias. Quando falam que é uma vida por um dia, é verdade, porque a gente abdica de tanta coisa para chegar e, quando a gente conquista a medalha e é campeã olímpica, faz tudo isso valer a pena. Depois de abrir mão de tudo que eu abri... Que venham muito mais medalhas, e vamos continuar torcendo pela galera", refletiu ela.

Aos 26 anos, Beatriz Souza era considerada a maior esperança de ouro para o Brasil no judô. A atleta natural de Itariri, mas criada em Peruíbe, no litoral de São Paulo, compete mundialmente desde 2017, quando foi campeã dos Jogos Pan-Americanos Sênior.

Ela ainda assegurou o prata no Campeonato Mundial de Judô de 2022, e a de bronze no de 2023. Naquele ano, também foi campeã do título no Grand Slam de Bacu e conseguiu o bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile.

Bia teve medo de não conseguir competir por conta de um problema no cotovelo que a obrigou a passar por duas cirurgias em 2023. Os treinadores e fisioterapeutas lutaram para que ela conseguisse chegar à Olimpíada. A atleta também fez uma dieta para ganhar peso a fim de competir na categoria acima de 78 quilos.

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