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O Rebu

Pupila de Selton Mello estreia na Globo em cenas quentes sem pudor

ARQUIVO PESSOAL

A atriz Bianca Müller vai interpretar Mirna, uma alpinista social no remake de O Rebu, da Globo - ARQUIVO PESSOAL

A atriz Bianca Müller vai interpretar Mirna, uma alpinista social no remake de O Rebu, da Globo

MÁRCIA PEREIRA

Publicado em 28/6/2014 - 2h50
Atualizado em 30/6/2014 - 6h54

Quem a viu em Sessão de Terapia, do GNT, talvez nem reconheça Bianca Müller logo de cara em O Rebu. A transformação da atriz para seu papel de estreia na TV aberta é gigantesca. A novata, que fez uma ninfeta de 15 anos na série do canal por assinatura, encara agora uma mulher de 25 anos extremamente sensual e ambiciosa.

Mirna é totalmente diferente da sua intérprete, uma jovem de 24 anos que foi criada em Caieiras (Grande São Paulo) e até hoje mora com os pais na cidade que tem menos de 100 mil habitantes. O desafio é imenso, mas foi agarrado com unhas e dentes pela atriz. Revelada há dois anos por Selton Mello, foi elogiada tanto pelo ator e diretor quanto pela crítica. O veterano é uma espécie de padrinho dela e eles mantêm contato. “O bacana é que ele faz questão se saber de mim. É interesse verdadeiro.”

Bianca se diz preparada para esse grande passo. O segredo dela é não criar expectativas: “Estou tranquila. Acho melhor me surpreender do que me frustrar”, diz.

Sua personagem tem um forte apelo erótico. “Ela busca o prazer acima de tudo. Gosta de se divertir e de viver com pessoas que têm um nível social muito mais alto do que o seu. Mirna vai se revelar a cada capítulo. Usa muito a sensualidade. É uma alpinista social”, conta.

Nas novelas das onze, ousar já é quase uma regra desde o primeiro folhetim do horário, O Astro (2011). O horário permite inovações dramatúrgicas e cenas de nudez, como as protagonizadas por Juliana Paes em Gabriela (2012). Estreante e tímida, Bianca não teme tirar a roupa. Sabe que, para alcançar seus sonhos, precisa se livrar do pudor e se entregar ao papel. “Nada do que a gente vai fazer é gratuito. As cenas quentes, de sexo, vão ser feitas com bom gosto e estão dentro do contexto”, adianta a atriz.

Mirna não existia na primeira versão de O Rebu (1974). A personagem foi criada pelos autores George Moura e Sergio Goldenberg dentro da proposta de fazer uma nova novela inspirada no roteiro de Bráulio Pedroso.

Bianca Müller na pele de Nina em Sessão de Terapia (2012) (Divulgação)

Preparação

Como tem pouca identificação com Mirna, a atriz conta que o trabalho de preparação feito com Chico Accioly foi essencial para a construção da personagem. “Foi difícil porque ela tem uma ambição, um lado material que eu não tenho. O Chico me fez linkar essa ambição dela com meus desejos, com meus sonhos”, comenta.

A alpinista social é amiga de Duda (Sophie Charlotte). Sabe bem o que quer: ela deseja fazer parte do mundo poderoso da alta sociedade de Angela Mahler (Patricia Pillar). Mirna também bebe muito para compensar a sua falta de valores. A atriz diz que não gosta de beber, mas já tomou uns porres e sabe como é. “No caso dela, a bebida e o sexo são seu universo principal, o que não é o meu caso.”

Bianca vai usar um vestido preto glamuroso. Como toda a trama se passa numa única noite, o figurino é uma segunda pele para os atores. A atriz diz que o seu vestido foi o último a ser decido, pois, quando já estava em Buenos Aires, a direção constatou que o modelo escolhido para ela estava destoando dos demais. “Estava simples demais perto dos outros. Mas rapidamente foi providenciada outra opção e que valoriza bem meu corpo, é meio sereia.”

Espera angustiante

Bianca revela que fez testes na Globo sem ter uma personagem definida. Acabou ficando com um papel complexo e demorou a acreditar que era verdade. Ela conta que do momento que recebeu o telefonema da produtora de elenco avisando que a personagem era sua até assinar o contrato passou mais de um mês. “A espera foi angustiante, mas, quando se concretizou, chorei de alegria”, confidencia.

Em seguida, ela fez uma imersão com toda a equipe. As primeiras cenas de O Rebu foram rodadas em uma mansão em Buenos Aires, na Argentina. A novata passou a conviver todos os dias com feras como Tony Ramos e Cássia Kis Magro. Nesse momento, Vera Holtz foi fundamental para Bianca. A veterana a acolheu como uma filha.

Bianca com Vera Holtz no lançamento de O Rebu (Felipe Assumpção/AgNews)

Cinema e outros projetos

A atriz vive um ano especial. Está para ser lançado o longa-metragem Amor em Sampa, roteiro de Bruna Lombardi e direção de Carlos Alberto Riccelli e Kim Riccelli. Uma comédia romântica musical que retrata cinco histórias de amor que se entrelaçam. No elenco estão Eduardo Moscovis, Rodrigo Lombardi, Mariana Lima, Tiago Abravanel, Marcello Airoldi, Miá Mello e Letícia Colin. 

Assim como Selton Mello, padrinho de Bianca na TV, Bruna Lombardi faz elogios à novata. “A Bianca foi uma deliciosa descoberta, uma ótima atriz, superastral e uma excelente companheira de set. Ela tem uma voz linda e no filme ela canta e dança, assim como todos atores”, diz Bruna Lombardi.

Além desse trabalho, Bianca gravou participações em seis episódios de Passionais, série que o canal GNT deve estrear em outubro. O programa mostrará a cada episódio um crime passional baseado numa história real. “Cada participação é um personagem diferente. Faço desde uma santa até uma cadeirante má”, conta Bianca. 

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