Elizângela reclama que Agatha Moreira apanhou foi pouco em A Dona do Pedaço

Noveleira, Elizângela já acompanhava A Dona do Pedaço antes mesmo de receber um convite para participar da trama das nove como a inescrupulosa Carmelinda. A atriz está amando infernizar a vida de Agatha Moreira em cena já que, na sua opinião, Josiane tinha de levar mais uns tapas de Maria da Paz (Juliana Paz). Por ter roubado o marido da própria mãe, ela acha que a vilã merecia ter sido espancada pela confeiteira.

"A Maria da Paz deu uma surra nela, mas eu vi a cena e achei que não foi o suficiente. Deu um tiro no Régis [Reynaldo Gianecchini] e não arrebentou com a filha? Acho que não sabia a bisca que tinha em casa", dispara ao Notícias da TV.

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Longe de fazer justiça com as próprias mãos, a artista entrará na novela das nove como a dona do cortiço em que a patricinha se abrigará após perder toda a sua fortuna. A princípio, as duas devem se estranhar. "Ela vai passar por cima do mau humor de Josiane e ficará ouvindo as conversas pelas paredes", adianta.

Mais adiante, elas perceberão que não são tão diferentes assim. "Não sei se dá para dizer que a Carmelinda tem uma índole duvidosa, mas uma vida duvidosa ela tem sim, ou pelo menos já teve", despista.

Mesmo com 50 anos de carreira, Elizângela revela que não foi fácil entrar com tudo na reta final da produção. "Dá um susto, um pelo amor de Deus, a gente faz nas calças. O primeiro dia é sempre o primeiro dia, mas pega o pique", afirma.

Gravando há poucos dias, ela ainda não teve a chance de reencontrar Juliana Paes. As duas interpretaram mãe e filha em A Força do Querer (2017). "Não a vi nem dentro dos Estúdios Globo, mas acho que elas vão se encontrar na história", torce.

Tragédias pessoais

Apesar dos elogios pelo papel de Aurora, a mãe de Bibi Perigosa (Juliana Paes) no folhetim de Gloria Perez, Elizângela precisou gravar suas cenas na produção com uma enfermeira do lado. Por conta de uma rinite alérgica, ela teve uma infecção nos brônquios e precisou de inúmeras doses de corticoide para conseguir ficar de pé.

"Vocês não ficaram sabendo, mas eu quase fui hospitalizada. Vivi extremos de alegria no trabalho e tristezas na vida pessoal", relembra.

Elizângela passou por muitas perdas durante as gravações e, mesmo assim, não abandonou o trabalho. Ela sofreu com a morte da mãe, Rosalinda Vergueiro, e enfrentou outra barra quando a filha Marcelle Sampaio perdeu o bebê que esperava aos cinco meses de gestação.

A atriz preferiu não abrir o jogo sobre as tragédias pessoais na época. "Falar para quê? Não ia adiantar, não ia mudar nada. Continuei com meu trabalho, que é o que fiz nos últimos 50 anos", completa.

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