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EM VINHEDO

Voepass confirma mais uma vítima de acidente aéreo em SP; número sobe para 62

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Imagem mostra carros da polícia militar de São Paulo e ambulância por trás de cancela do condomínio

Posto de comando montado no condomínio Recanto Florido, em Vinhedo, onde caiu avião da Voepass

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 10/8/2024 - 9h00
Atualizado em 10/8/2024 - 9h27

A companhia aérea Voepass confirmou mais uma vítima da queda do avião em Vinhedo, no interior de São Paulo. Com isso, o número de mortos sobe de 61 para 62. Constantino Thé Maia não estava na lista de passageiros embarcados devido a "uma questão técnica identificada pela companhia referente às validações de check-in, validação do embarque e contagem de passageiros embarcados", conforme dito pela empresa.

Em nota enviada ao G1, a empresa ressaltou que esperou para divulgar o novo número de mortos "em respeito à identidade do passageiro e de sua família". "A Voepass decidiu confirmar a informação de que Constantino estava a bordo do voo 2283 somente quando não houvesse dúvidas", consta no texto.

Segundo a família, que já considerava a vítima desaparecida desde sexta-feira, Constantino Thé Maia tinha 50 anos e era representante comercial de várias empresas do ramo de construção civil.

As informações foram divulgadas inicialmente pelo SP1, da TV Globo. O repórter Philipe Guedes está acompanhando a operação especial feita por órgãos públicos e privados no condomínio Recanto Florido, onde caiu o avião. Segundo ele, 21 corpos já foram retirados. Doze já estão seguindo caminho para o Instituto Médico Legal (IML) central, na capital de São Paulo. Dois deles já foram identificados.

Um posto de comando avançado reúne profissionais numa casa no condomínio. Estão presentes no local as polícias Federal, Militar, Civil, Científica, além de Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e representantes da companhia aérea Voepass.

Maycon Cristo, porta-voz do Corpo de Bombeiros, deu detalhes da operação. "A estratégia adotada pelo Corpo de Bombeiros e pelas demais agências envolvidas é da retirada da cabine para a cauda da aeronave. Em razão da cinemática dessa acidente, a cabine foi menos prejudicada. Então, a gente tem esse espaço para movimentar a carenagem que a gente vai retirando da cabine e realocando no terreno", explicou ele.

"A aeronave está num espaço grande, então a gente tem essa facilidade de movimentação desses destroços. E aí, agora, a gente vai avançando em direção a cauda, tirando o que estava à frente. E aí, a cada vítima localizada, a equipe de identificação colhe o máximo de evidências. Fotografia, equipe da polícia técnico-científica, Instituto Médico Legal, Polícia Civil, Polícia Federal. E aí retira-se essa vítima e parte para identificar a próxima vítima", completou.

O porta-voz explicou que a aeronave caiu como se tivesse "planado", com a "barriga" no solo, o que manteve o formato da aeronave. Com isso, a maior parte das vítimas permanece na poltrona em que estavam. "Então, uma das estratégias utilizadas é identificar o posicionamento dessa vítima no momento da queda e [comparar] com os dados do embarque".

Ele também afirmou que o primeiro terço da aeronave não foi atingido pelo incêndio. A partir da primeira metade do avião, os danos devem ficar mais intensos, e o trabalho, mais complexo. Não há estimativa para o término da operação.

O avião saiu de Cascavel, no Paraná, às 11h46 de sexta (9). O destino era aeroporto de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. Às 13h21, a aeronave começou a perder altitude e fez uma curva brusca. De acordo com a Força Aérea Brasileira (FAB), a partir das 13h21 a aeronave não respondeu às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo.


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