ENCONTRO NA RUA
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Patrícia Poeta no Encontro desta segunda (9), ao vivo em Gramado, no Rio Grande do Sul
Patrícia Poeta não economizou nos trajes de frio para visitar Gramado, no Rio Grande do Sul, nesta segunda (9). O Encontro foi transmitido inteiramente em externas, e a apresentadora usou um vestido coberto por um trent coach (espécie de sobretudo), luvas, botas e cachecol. A previsão do tempo, contudo, considerava apenas 18ºC para a cidade na manhã de hoje.
O figurino deve ter sido planejado com antecedência, e a cidade estava bem úmida, como transparecia nas imagens --o que diminui a sensação térmica. Os transeuntes que acompanharam as gravações, bem como outros convidados, também usavam casacos e até capuz. Ainda assim, o traje da artista chamou atenção no X.
"Gente, por que a Patricia Poeta está de bota, trent coach e luva? Está 15 graus em Gramado", observou Sabrina Dias. Minutos depois, outro usuário acrescentou que os termomêtros já haviam batido 18 graus.
"Grande parte do Brasil está torrando com 40 graus desde às 5 da manhã e ela toda encasacada, que agonia", observou outro. Calks disse estar com inveja do "povo com roupa de frio em Gramado". "Gramado passando no Encontro com neblina, pessoas com roupa de frio, e aqui em Minas Gerais um calor insuportável ... Amo isso no Brasil", arrematou uma internauta identificada apenas como Kendall.
O programa mostrou as comemorações do Natal Luz, evento tradicional na cidade sulista. O ponto alto foi um convidado especial: o cavalo Caramelo. Ele ficou ilhado no telhado de uma casa em Canoas durante as enchentes que assolaram a região, em maio, e foi flagrado por um helicóptero da Globo que sobrevoava o local.
"Ele chegou bem debilitado, ele tinha sinais de magreza excessiva. Ele é um cavalo bem pequenininho, ele deveria ter uns 350kg, mas ele chegou para a gente com 305kg, por aí. A costela era bem aparente, a gente podia ver um 'afundado' assim perto dos olho, eram sinais bem graves assim de magreza", contou a veterinária que cuidou dele na Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), que formalizou a adoção do cavalo na última sexta (6).
"E não só pelo tempo que ele ficou no telhado. Porque, apesar de ele ter ficado lá quatro, cinco dias, não é o que faz essa magreza excessiva num cavalo. Ele já vinha com sinais de falta de alimento de antes de subir no telhado", arrematou a profissional.
Agora, o cavalo está "vivendo vida de cavalo", ganhando a melhor alimentação e participando de aulas com alunos. O processo, no entanto, foi complicado: os veterinários precisaram reverter a anestesia que foi usada para conseguirem colocá-lo no helicóptero, hidratá-lo com muito soro e inserir vitaminas em sua dieta. Caramelo, aliás, tem medo de barulhos semelhantes ao de helicóptero.
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