SBT está de olho em autora que causou na Record com novela de palhaço assassino

A autora Cristianne Fridmann, responsável por algumas das tramas mais polêmicas da teledramaturgia da Record, está na mira do SBT. A emissora de Silvio Santos (1930-2024) vai dar um tempo nas produções infantis com o fim de A Caverna Encantada, previsto para a segunda quinzena de setembro, para produzir um folhetim voltado para toda a família.

Segundo o colunista Flávio Ricco, do Portal Leo Dias, a roteirista chegou a apresentar uma sinopse que abordava o tráfico de drogas para a Globo, mas não obteve sucesso. Ela agora conversa mais seriamente com o SBT, mas ainda não há um acordo formal.

A empresária Daniela Beyruti, filha de Silvio Santos e atual presidente da emissora, vai dar a palavra final. Os custos de produção e o potencial de audiência entram na conta.

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Cristianne foi um dos principais nomes na retomada recente da teledramaturgia da Record, com tramas como Bicho do Mato (2006) e Chamas da Vida (2008). Um de seus folhetins mais lembrados até hoje é Vidas em Jogo (2011), que não só contava com um palhaço assassino como deixou o público de queixo caído com uma virada que ninguém estava esperando no último capítulo.

Vitória (2014), um de seus folhetins mais polêmicos por tratar do neonazismo, chegou a ser anunciado como a substituta de Prova de Amor na faixa vespertina de reprises em 2022. Contudo, a Record cancelou a reapresentação após as fortes reações a uma fala de Monark sobre o nazismo no Flow Podcast --sob o temor de uma possível associação com o caso.

Horário em baixa

A Caverna Encantada atualmente sofre com baixos índices no Ibope, chegando a ter menos público do que os seriados mexicanos Chaves (1973-1980) e Chapolin (1973-1979). O desgaste das produções infantis vem desde A Infância de Romeu e Julieta (2023), que também não caiu no gosto do público.