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RAFAEL BATALHA

Repórter do SBT acusa polícia de privilegiar outra emissora no caso Vitória

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Montagem com dois frames do vídeo publicado por Rafael Batalha no Instagram; ele está em uma rua escura e usa camisa branca

Rafael Batalha em vídeo no Instagram; repórter do SBT desabafou sobre cobertura do caso Vitória

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 6/3/2025 - 10h01

Repórter do SBT, Rafael Batalha acusou a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) e a Polícia Civil de privilegiarem outra emissora com informações sobre o caso da jovem Vitória Regina. Sem citar qual a rede, o jornalista lamentou que ele e diversos colegas da imprensa tiveram dificuldades para conseguir detalhes do ocorrido. Procurada pelo Notícias da TV, a SSP afirmou que "atende a todos igualitariamente". A polícia ainda não se pronunciou sobre as acusações do comunicador.

Em vídeo publicado no Instagram, Batalha fez um desabafo sobre os obstáculos que precisou enfrentar na delicada cobertura do caso da jovem que havia desaparecido e foi encontrada morta.

"Em primeiro lugar, queria deixar aqui um grande abraço a toda a família da Vitória, minha solidariedade. Eu que acompanhei as buscas pela menina de 17 anos desde o início, senti a dor, a angústia e agonia dessa família. Infelizmente, hoje veio a notícia que ela foi encontrada sem vida", começou ele.

Em toda cobertura dessa tipo, a gente encontra inúmeras dificuldades, mas meu desabafo aqui fica em relação ao que aconteceu há alguns dias do nosso trabalho, e principalmente hoje. Houve a constatação de que houve privilégios de agentes públicos a uma outra emissora.

"O Tá Na Hora hoje, o SBT, fez uma cobertura brilhante, 100% comprometida com a verdade. Um trabalho profissional perfeito, mas que valeu todo o empenho da nossa equipe", afirmou ele, antes de dar mais detalhes do suposto privilégio.

Batalha detonou a postura de alguns jornalistas, sem citar nomes, que ficam ávidos para dar notícias desse tipo com exclusividade, sem pensar no sofrimento da família da vítima.

"Quando a gente vê que se trata de uma família, que se trata da dor de uma família em busca de notícia, qualquer informação de um parente, a gente tem que ter um pouco de empatia", disparou.

"A gente tem que pensar que tem uma família desesperada, antes daquela gana de poder dar a notícia. Hoje ficou muito claro que alguns agentes públicos privilegiaram outra emissora em relação à informação", acusou ele.

"Assim que eu tomei conhecimento desse privilégio, entrei em contato com alguns superiores, mas disse que nosso compromisso, da minha equipe principalmente, era dar a volta e fazer nosso trabalho. Com muito respeito, com muita responsabilidade. E foi assim", declarou.

"Apesar dessa sacanagem que fizeram, não só com o SBT mas com as outras emissoras que estavam cobrindo o caso também, a gente conseguiu pelo brilhantismo do nosso profissionalismo e do nosso comprometimento, fazer esse trabalho que considerei 100% profissional, 100% brilhante", ponderou ele.

Segundo o jornalista, o poder público aguardou a chegada de uma emissora em específico para poder dar as informações sobre o caso. A rede em questão divulgou a notícia de maneira exclusiva.

"Essas pessoas que fizeram isso talvez não tenham coração. Talvez elas não paguem aqui em vida, mas Deus está vendo tudo isso. Eles preferiram aguardar um momento exato, para poder chegar uma outra emissora, para poder dar a notícia de maneira exclusiva para aquelas pessoas de que havia sido encontrado um corpo. Simplesmente ignoraram o nosso trabalho, o nosso profissionalismo. Mas é assim. A gente luta", finalizou.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) respondeu ao contato do Notícias da TV com uma breve nota. "Esta Ouvidoria não se pronunciou sobre este caso com qualquer veículo. E, quando é o caso, atende a todos igualitariamente", afirmou o órgão.

A Polícia Civil ainda não retornou o contato da reportagem. O texto será atualizado caso respondam as acusações.

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