Bastidores
Reprodução/Band
Fernando Franco, o homem mais tatuado do Brasil, fala no Tá Na Tela após ser disputado pela Record
DANIEL CASTRO
Publicado em 27/8/2014 - 19h10
Atualizado em 28/8/2014 - 7h00
A Record instaurou um clima de terror na produção do Balanço Geral de SP, apresentado por Reinaldo Gottino. A emissora desconfia de que ideias do programa estariam sendo roubadas pelo Tá na Tela, da Band, e tenta descobrir se algum profissional da casa seria uma espécie de espião de Luiz Bacci, que apresentou o Balanço Geral até maio. A insatisfação da Record aumentou ainda mais depois que o programa de Bacci superou o Cidade Alerta durante alguns minutos, na última terça (26).
A Record suspeita que o suposto "espião" teria informado Bacci sobre pelo menos duas reportagens produzidas pelo Balanço Geral. A primeira delas foi uma entrevista com Fernando Franco, homem que tem 99% do corpo tatuado. A segunda foi uma tentativa da Band de entrevistar Samuel Rocha, ator que interpretou o personagem central do filme O Menino Maluquinho.
A Band levou a melhor no caso do tatuado, mas não conseguiu entrevistar antes da Record o "menino maluquinho". No programa de terça-feira, novamente o Tá na Tela se antecipou a um material cobiçado pela Record: o programa de Bacci publicou uma reportagem com o pai de Dinho, vocalista da banda Mamonas assassinas, no local em que o músico morreu em 1996, na serra da Cantareira.
Diretor do Tá na Tela, Rodrigo Branco nega que Bacci tenha um "espião" na Record. Segundo ele, a Band tentou entrevistar Samuel Rocha depois que viu numa rede social o repórter Giuliano Marcos, do Balanço Geral, publicar a informação de que tinha gravado com o ator. O Tá Na Tela tentou se antecipar ao Balanço Geral, mas Rocha só concordou em dar entrevista depois que a Record exibisse o material dela.
O tatuado, diz Branco, a reportagem do Tá na Tela conheceu em uma feira. Disputado pela Record, Fernando Franco preferiu o Tá Na Tela porque recebeu no palco uma certificação de que é o homem mais tatuado do Brasil.
Já a reportagem com o pai de Dinho, dos Mamonas Assassinas, teve sua exibição antecipada depois que o Tá Na Tela descobriu que a Record estava produzindo material semelhante, mas a Band gravou antes, segundo Branco.
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