Não emplacou
Edu Moraes/TV Record
O apresentador Rafael Cortez em chamada do Me Leva Contigo que fazia alusão à geladeira da Record
PAULO PACHECO
Publicado em 20/6/2014 - 20h07
Atualizado em 21/6/2014 - 7h00
Com a baixa audiência do programa Me Leva Contigo, Rafael Cortez voltará à geladeira da Record. Nesta sexta (20), o telenamoro moderno chegou a ficar em quinto no Ibope em alguns momentos, atrás de Band e Rede TV!. Após a exibição das 13 edições já gravadas da primeira temporada, em agosto, o programa não terá continuidade. O apresentador torce para continuar na emissora, mas já cogita deixá-la em dezembro, quando vence seu contrato, caso fique encostado, sem projeto.
"Se não tiver uma coisa legal para mim, não vou me acomodar e vou seguir o meu caminho. Não estou dizendo que vou sair, mas não tenho interesse de ficar ganhando salário só para pagar o meu condomínio. Quero colocar a minha cara no vídeo", diz Rafael Cortez ao Notícias da TV.
Com contrato até o final do ano, Rafael Cortez espera que a Record decida sobre seu futuro na emissora após 1° de agosto, quando termina a primeira temporada do Me Leva Contigo. Mesmo sem projetos na emissora depois do fim do telenamoro, o humorista não ficará preso à TV e seguirá sua carreira paralela no stand up comedy e na música.
"Não dependo da televisão para viver. Não estou muito preocupado [com meu futuro na Record]. Eu me mantenho envolvido em todos os meus projetos paralelos para que não dependa da inconstância da televisão. Você pode arrotar peru hoje, mas está ferrado amanhã. Faço shows de humor, tenho viagem para o Japão no final do ano, vou lançar um segundo CD. Minha meta agora é terminar o Me Leva Contigo. Não acho justo no meio da temporada largar a mão e ficar pensando em especulações", afirma.
Cortez não acredita que Me Leva Contigo esteja sendo um fracasso, apesar da baixa audiência. O apresentador avalia a experiência como positiva para sua carreira como apresentador e atribui ao dia, ao fato de não ser Rodrigo Faro e até à Copa do Mundo o péssimo desempenho de seu programa.
"Sexta à noite é um horário muito difícil. Quem dá audiência é quem já está muito consolidado. O Globo Repórter, o SBT tem uma faixa popular, e aí entrou o 'azarão' da turma. Não bastasse a sexta, começou a Copa. A Vila Madalena [bairro de São Paulo] está abarrotada e o meu público está lá. E, no atual panorama de televisão, média 6 é uma má audiência? Eu não acho. Ainda mais em um projeto que não é com o Rodrigo Faro, sou eu. Não colocaram um cara conhecido, sou eu apresentando sem jabá, carta marcada nem favorecimento pessoal. Fiz o meu e acho que fiz bem feito", pondera.
Após dois anos na Record, dois programas com baixa audiência (Got Talent Brasil e Me Leva Contigo) e a caminho a segunda geladeira, Rafael Cortez não se arrepende de ter deixado o CQC, da Band, onde não estava satisfeito.
"Geladeira, para mim, é quando você está absolutamente perdido dentro de uma grade de emissora, ganha salário mas não tem nenhum projeto. A mudança foi ótima para mim. Eu tinha que ter feito isso. No CQC eu era mais um. Não me arrependo em nada de ter ido para a Record. A TV de 2014 é absolutamente diferente da TV de 2008. Não me acomodei ficando no CQC por mais dois anos no contexto em que o programa não estava bom para mim", avalia.
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