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NO SAIA JUSTA

'Pessoas estão vivendo em um mundo de Nárnia', desabafa Samantha Schmütz

REPRODUÇÃO/GNT

Imagem de Samantha Schmütz no Saia Justa, do GNT

Samantha Schmütz no Saia Justa; humorista voltou a criticar falta de posicionamento dos artistas

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 16/6/2021 - 23h28

Samanta Schmütz voltou a criticar a falta de posicionamento de famosos e anônimos com as consequências da pandemia de Covid-19. Nesta quarta-feira (16), a atriz reforçou a sua indignação com essa isenção e desabafou: "Pessoas estão vivendo em um mundo de Nárnia".

"Vamos então agora dar um tempinho da palhaçada, do TikTok, da dancinha. Pode fazer tudo, cada um faz o que quer, mas o assunto está muito sério. Passo por feeds em que as pessoas estão vivendo em um mundo de Nárnia, estão vivendo em um mundo que não é o meu então", afirmou Samantha durante entrevista no Saia Justa, do GNT.

Na conversa com Astrid Fontenelle, Mônica Martelli, Pitty e Gaby Amarantos, a humorista destacou a sua revolta com essa atitude: "Não é possível, ostentar agora é cafona. Quem tem voz, tem que falar. Fico pensando, para que você tem voz? Acho que a gente tem que silenciar quem não quer falar, tem um botão lá".

"Não parei de seguir, não vou dar like, não vou dar engajamento para quem não estou vendo se preocupar com o país. E se a gente for para uma coisa pior? Fico muito indignada com quem tem voz e não fala, escutei muita gente se identificar com a minha fala", complementou ela.

No relato, Samantha relembrou a morte de Paulo Gustavo (1978-2021) e criticou o presidente Jair Bolsonaro. "Após o enterro do Paulo, vi o presidente imitando uma pessoa sem ar. Então assim, eu fiquei sem ar, não é possível que isso está acontecendo. É um desrespeito com as famílias, com as pessoas, fiquei imaginando o quanto as pessoas estão sofrendo nos hospitais. Fiquei imaginando o Paulo cheio de tubos, para tentar respirar. As pessoas estão lutando pela vida, não dá para brincar com isso".

"Nesse momento, não é uma coisa de escolher partido ou candidato. É ficar do lado da vida dos brasileiros, para que conquistamos tanta voz? Para que temos milhões de seguidores? É só para vender produtos? A gente quer influenciar para o 'arrasta para cima', 'use meu cupom', é só para isso? Não gente! Podem até não concordar comigo, mas penso assim. Não adianta ter voz se não conseguir usar, estou cuidando do Brasil", destacou.

Confira alguns trechos do programa:


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