EXATHLON BRASIL
Ayhan Yıldız/Exathlon Brasil
Kauane Ribeiro (à esq.) e Nina Monteiro se lesionaram: a primeira foi forçada a deixar o jogo
LUCIANO GUARALDO, de Las Terrenas (República Dominicana)
Publicado em 14/11/2017 - 21h16
Lesionada na semana passada durante uma prova no circuito amarelo, a professora de taekwondo e circo Kauane Ribeiro foi obrigada a deixar o Exathlon Brasil no programa desta terça-feira (14), depois de ser examinada pelo departamento médico do reality, que constatou que ela só se recuperará se permanecer em repouso absoluto. A notícia foi recebida no último sábado (11) e, para manter sua saída como um segredo do jogo, Kauane ficou isolada em um quarto de hotel durante quatro dias.
"Acho que esse isolamento é mais difícil até do que as provas do jogo. Assim que cheguei no quarto, já perguntei do meu celular. Queria falar com minha mãe, meu pai, meu namorado. É difícil estar lesionada e não poder falar com ninguém, mas são as regras do jogo e a gente obedece", contou ela ao Notícias da TV.
A atleta revela que sua maior vontade era de dizer para a mãe que, apesar de machucada, ela estava bem. "Eu nunca tinha entrado em uma ambulância na vida, de repente apareço em rede nacional sendo transportada para o hospital? Minha mãe deve ter ficado louca. Eu só queria deixá-la tranquila", disse.
Kauane saiu do jogo depois de sobreviver às duas derivas (o paredão do Exathlon) que disputou. "O público votou para eu ficar, né? Acho que eu tinha uma boa torcida. Mas saio tranquila, sabendo que é pelo meu bem-estar, meu corpo pediu para eu parar. Pelo menos não fui eliminada, posso comemorar isso", ressalta.
Confinada no quarto do hotel, Kauane aproveitou para recuperar um pouco dos luxos que não tinha no reality da Band. "Uma das primeiras coisas que eu fiz foi tomar um banho bem demorado, com xampu, condicionador... Passei creme hidratante, desodorante. Depois de tomar banho gelado no mar, sem ter sabonete nem toalha para enxugar, foi uma vitória", revela.
A mudança de cenário veio depois de dias difíceis no jogo. Além de estar com o joelho lesionado e ter que usar muletas para se locomover, a professora de taekwondo teve problemas com a medicação receitada.
"Era muito forte, fiquei nauseada, vomitei, não conseguia nem comer. Nem vi a torta de frango que ganhamos na prova da comida", lamentou.
Não poder participar fisicamente das provas também foi uma frustração para a atleta, sempre enérgica. "Rola uma sensação de impotência, né? Ver seu grupo se doando ao máximo e você não pode fazer nada. Tentei compensar de alguma maneira, com minha torcida, com uma visão de fora do jogo, tentei resolver o quebra-cabeça. Qualquer coisa para que eu não ficasse como mera espectadora."
Agora, depois de quatro dias trancada em um quarto de hotel _que, para complicar, tinha como vista uma piscina na qual ela não poderia entrar, Kauane se prepara para voltar ao Brasil. E adianta que não sabe para quem vai torcer na disputa. "Se for um dos Guerreiros, já fico feliz", desconversa.
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