POR DENTRO DO VATICANO
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
A correspondente Ilze Scamparini no Jornal Nacional desta sexta (9); ela expôs traição entre cardeais
Referência na cobertura dos bastidores do Vaticano, a correspondente Ilze Scamparini transformou o Jornal Nacional desta sexta (9) em uma espécie de Fofocalizando da Igreja Católica. A jornalista expôs que os bastidores do conclave que elegeu Robert Francis Prevost como o papa Leão 14 tiveram traição, ostentação e até uma "caça aos lobos" nas entrelinhas.
Ilze apareceu no noticiário mais importante da TV brasileira para explicar por que o cardeal italiano Pietro Parolin, considerado o favorito a substituir o papa Francisco (1936-2025), acabou derrotado pelo norte-americano Prevost.
"Ontem, na emoção da aparição do novo papa na sacada da Basílica de São Pedro, talvez um detalhe não tenha sido casual: ao lado do papa eleito estava o ex-secretário de Estado do Vaticano, o cardeal Pietro Parolin, antes considerado o favorito nesse conclave", narrou ela no início da reportagem.
"A eleição de Robert Francis Prevost, segundo o que hoje se apura, se deu com a forte ajuda dos votos de Parolin que, percebendo ter sido traído por cardeais italianos, teria rapidamente convertido ao candidato americano todo o seu apoio, inclusive os votos dos cardeais brasileiros" explicou a jornalista.
"Mas ser eleito no segundo dia significa que Prevost já começou com uma boa base de votos", ressaltou Ilze, apontando que apenas o séquito de Parolin não seria suficiente para que o novo papa conseguisse o apoio necessário para ser proclamado pontífice tão rapidamente.
Depois, a correspondente da Globo em Roma apontou que, logo de cara, o novo pontífice já colocou as asinhas de fora e deu indícios de que não fará tanta continuidade aos avanços de Francisco quanto se imaginava, e que uma atitude apontou que ele está mais ligado ao antecessor do argentino.
"Ontem [8], Leão 14 aceitou os paramentos tradicionais, como fez Bento 16 [1927-2022]. Também exibiu uma cruz de ouro, e nesse sentido, com esses símbolos, o seu pontificado pode não ser como o do seu antecessor."
Ilze também conversou com um cardeal que conversou com Prevost sobre o motivo da escolha do seu nome papal. "Para dar mais atenção às questões sociais do mundo. Na época de Leão 13, havia uma revolução em andamento, a industrial. E agora há uma revolução digital, que leva à redução dos postos de trabalho", explicou a repórter.
Na sequência, porém, ela informou uma fofoquinha que corre nos bastidores da Santa Sé. "Os cardeais encontraram outra explicação: Francisco falava com os lobos. Agora teremos um leão, que caçará os lobos", finalizou. Para bom entendedor, meia palavra basta...
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