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COMPANHEIRA

No Vaticano, William Bonner promete tirar Ilze Scamparini do telhado para o JN

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

De terno e gravata, William Bonner segura microfone com a canopla da TV Globo na Praça São Pedro, no Vaticano

William Bonner apresentou o Jornal Nacional desta terça-feira (6) direto da Praça São Pedro

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 6/5/2025 - 20h59

Para a cobertura do conclave que escolherá o novo papa, William Bonner viajou até o Vaticano, de onde apresentou o Jornal Nacional desta terça-feira (6). O âncora, porém, fez uma promessa inusitada para o público da Globo: vai tirar a correspondente Ilze Scamparini do tradicional telhado de onde ela grava suas participações para que ela esteja ao seu lado no noticiário.

"O que eu sei e posso dizer agora é que, amanhã [quarta, 7], a Ilze Scamparini vai estar aqui comigo aqui, ela prometeu", disse o âncora, depois de uma reportagem da especialista na Igreja Católica sobre como vai funcionar o conclave que se inicia nesta quarta.

Bonner viajou para a Europa depois da volta de César Tralli, enviado pela Globo para a Itália logo após a morte do papa Francisco (1936-2025). Renata Vasconcellos apresentou o "paradeiro" do colega logo no início da edição. "Do Vaticano, as informações sobre a escolha do novo papa", anunciou ela, mostrando Bonner na Praça São Pedro.

Após a escalada de notícias e a abertura do telejornal, Renata voltou a falar sobre a viagem do parceiro de bancada. "Na véspera do conclave, o Jornal Nacional abre esta edição direto do Vaticano. É de lá que William Bonner vai acompanhar a escolha do sucessor do papa Francisco."

O jornalista cumprimentou a companheira, o público, e apresentou a reportagem de Ilze Scamparini sobre o conclave. No fim da matéria, a repórter mostrou que o alfaiate responsável por vestir o pontífice já preparou três batinas de tamanhos diferentes --já que não sabe o manequim do eleito.

"Enfim, o Quarto das Lágrimas, uma salinha entre as paredes da [Capela] Sistina para o qual o vencedor é levado logo depois de eleito, para extravasar a emoção e vestir a roupa de sumo pontífice", narrou Ilze.

"Já estão prontas as batinas brancas, de três tamanhos diferentes, feitas pelo famoso alfaiate romano que correu para entregar em tempo, com uma curiosidade que não é só dele: qual manequim será o do futuro papa? E, acima de tudo, quem vai usar a batina?", encerrou ela.

Na praça, Bonner aproveitou o suspense feito pela colega para anunciar sua participação. "Quem será? A gente não sabe. O que eu sei e posso dizer agora é que, amanhã, a Ilze Scamparini vai estar aqui comigo aqui, ela prometeu."

Trauma do passado

William Bonner já havia apresentado o Jornal Nacional diretamente do Vaticano há 20 anos, na cobertura da morte do papa João Paulo 2º (1920-2005). A viagem, no entanto, não rendeu boas recordações ao jornalista, que teve uma experiência de quase morte no pequeno país europeu.

No último dia 24, após Tralli admitir que estava passando frio para aparecer ao vivo na madrugada (horário local), Bonner intercedeu pelo colega e lembrou que viveu situação parecida em 2005. "Eu congelei", admitiu, ao vivo.

"Tralli, você falou do frio, toda a minha solidariedade. Vinte anos atrás, quando morreu o papa João Paulo 2º, eu estava aí em Roma", contou o âncora.

"Houve uma noite em que eu apresentava o Jornal Nacional nessas condições em que o César Tralli se encontra, e eu congelei. Num intervalo comercial, eu me agachei e não consegui levantar mais", lembrou Bonner.

"Acredite, eu fui salvo por uma manta de lã do pessoal da BBC [rede de TV britânica] que estava perto e viu a minha situação, e eu me recuperei para voltar", continuou o apresentador, que deu um conselho de pai para o colega: "Vai se agasalhar e vai descansar, Tralli, até amanhã".


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