DENÚNCIA
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Pedro Bial e Tânia Lorena: mulher foragida foi denunciada em caso do Linha Direta, na Globo
Tânia Djanira Melo Becker de Lorena foi presa neste sábado (11) em Marilândia do Sul, no norte do Paraná. Ela estava foragida há 17 anos por participar do assassinato da própria filha, Andréa Rosa de Lorena, para tentar ficar com a guarda do neto. A prisão aconteceu dois dias depois do caso ser exposto no Linha Direta, na Globo.
A Polícia Militar do Paraná (PM-PR) informou que Tânia usava um nome falso e se apresentava como Lurdes --os detalhes foram revelados no programa apresentado por Pedro Bial, que também expôs o rosto dela e onde teria sido vista pela última vez. Ela foi detida depois de uma denúncia anônima.
"[Ela] não esboçou nenhum tipo de reação ao ver os policiais. Lhe foi perguntado se esta tinha ciência das denúncias contra ela. 'Lurdes' relatou que tinha ciência", disse o relatório da PM. Tânia tinha um mandado de prisão em aberto e foi encaminhada para o Sistema Prisional de Apucarana, no Paraná.
A advogada que representa o viúvo de Andréia disse que a prisão deixou a família aliviada. Andréia deixou dois filhos, um menino e uma menina, hoje adultos. Tânia ainda enviava mensagens de texto para o neto e disse que nunca iria desistir de tê-lo.
"Nesse momento, após tanto tempo do crime, a família encontra-se aliviada, esperando que a Tânia seja levada a julgamento com a devida condenação e a aplicação máxima da pena", afirmou a advogada Taís de Sá.
O crime aconteceu no município de Quatro Barras (PR), em 2007. Na época, Tânia passou a cuidar do neto quando a filha sofreu um acidente de moto. Já recuperada, a mulher tentou reaver o filho diversas vezes, mas a avó se recusava a entregá-lo e entrou na Justiça para ter a guarda dele.
Andréia foi asfixiada com um fio de telefone após ser convidada para um almoço na casa da mãe e do padrasto, Everson Luís Cilian, que está preso. Eles esconderam o corpo da mulher debaixo da cama.
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