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GUILHERME PORTANOVA

Jornalista sequestrado pelo PCC pede demissão da Globo e vai para a Record

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Guilherme Portanova na bancada do Bom Dia DF em 11 de novembro

Guilherme Portanova em seu último dia à frente do Bom Dia DF; jornalista deixou a Globo e foi para a Record

GABRIEL PERLINE

Publicado em 12/11/2019 - 20h08

Após 19 anos de casa, Guilherme Portanova pediu demissão da Globo e assinou com a Record nesta terça (12). Ele apresentou de 2013 até hoje o Bom Dia DF e, agora, assumirá a bancada do DF no Ar, noticiário equivalente de sua nova emissora. O jornalista ficou nacionalmente conhecido após ser sequestrado, em 2006, em ação atribuída à facção criminosa PCC, em São Paulo.

A Record confirmou a contratação do jornalista, mas não informou a data em que ele estreará na bancada do DF no Ar.

Portanova começou a trabalhar na Globo no ano de 2000, na RBS TV Blumenau, afiliada da emissora na cidade do interior de Santa Catarina, e passou pelas unidades de Criciúma e de Florianópolis. Em 2005, transferiu-se para São Paulo e começou a trabalhar como repórter da madrugada.

Foi nesse período que ele acabou sequestrado em uma padaria, nas imediações da Globo, em 12 de agosto de 2006. O crime foi atribuído ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O jornalista foi liberado na madrugada de 14 de agosto, 40 horas depois de de ter sido capturado pelos criminosos.

Portanova tirou uma licença para se recuperar do trauma e retomou o trabalho somente em 2007. No mesmo ano, foi transferido para a Globo de Brasília, onde recebeu algumas promoções. Passou a fazer entradas quase que diárias nos principais noticiários da emissora, como Jornal Nacional, Jornal Hoje e Jornal da Globo. Em 2013, foi promovido a apresentador do Bom Dia DF.

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