LEILA CRAVO
Reprodução/RecordTV
Visual atual de Leila Cravo é mantido em segredo pela equipe do Domingo Show, da Record
REDAÇÃO
Publicado em 1/2/2018 - 17h35
Uma das mais promissoras atrizes da década de 1970, com direito à participação no Fantástico, Leila Cravo viu sua carreira naufragar em novembro de 1975, quando foi encontrada nua e ferida na avenida Niemeyer, no Rio de Janeiro, em frente a um motel badalado da cidade. Depois de décadas de silêncio, ela abre o jogo e fala que caiu em desgraça depois do ocorrido. "Era como se eu tivesse virado uma coisa, que eu pudesse transmitir algum tipo de vírus".
A entrevista exclusiva foi dada ao apresentador Geraldo Luis e vai ao ao no Domingo Show deste domingo (4). Entre outras coisas, a ex-musa, hoje com 64 anos, revelará o que realmente aconteceu naquela noite de novembro.
Na época, foi publicado que ela teria tentado o suicídio e se jogado de uma altura de 18 metros, o equivalente a um prédio de cinco andares. O namorado, o banqueiro Marco Aurélio Moreira Leite, tinha deixado o local mais de uma hora antes.
"Eu não confiava na imprensa definitivamente. Era uma notícia falsa atrás da outra. Foi como se houvesse um complô para me matar profissionalmente, nacionalmente", desabafa a atriz ao apresentador.
A tragédia deixou várias sequelas na atriz, que sofreu um politraumatismo craniano e ficou em coma durante alguns dias. Leila também chegou a perder o paladar, o olfato e 95% da visão do olho esquerdo.
Mesmo depois de recuperada, a atriz conta que teve dificuldades para conseguir novos trabalhos na TV. "Eu costumo dizer que o meu corpo conseguiu sobreviver, mas a minha alma, não", diz ela a Geraldo Luis.
Chamada de "o furacão sensual de década de 1970" depois de atuar em pornochanchadas como Um Uísque Antes, Um Cigarro Depois (1970) e Uma Pantera em Minha Cama (1971), Leila ainda diz que não se julgava merecedora do título. "Eu não me considerava nem tão bonita quanto diziam que eu era", minimiza a ex-musa.
No auge, a atriz chegou a trabalhar em folhetins de Gilberto Braga e Dias Gomes (1922-1999) e a contracenar com Renata Sorrah, Sandra Brea e Vera Fischer. Para ajudar a contar a história de Leila, Geraldo ainda conversa com artistas que trabalharam com ela, como Stepan Nercessian e Zélia Zamir.
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