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Crise: Tela Quente enfrenta fuga de 25% dos telespectadores em três anos

DIVULGAÇÃO/UNIVERSAL PICTURES

Dwayne Johnson (o The Rock) segura para não cair de prédio no filme Arranha-Céu

Dwayne Johnson (o The Rock) em Arranha-Céu, um dos filmes exibidos pela Tela Quente em 2022

VINÍCIUS ANDRADE

vinicius@noticiasdatv.com

Publicado em 26/12/2022 - 6h35

Faixa de filmes de maior audiência da televisão brasileira e porta de entrada dos longas inéditos da Globo, a Tela Quente está com menos audiência e empilhou recordes negativos de ibope ao longo deste ano. Desde o início da pandemia, com a mudança no esquema de lançamento de produções no cinema e aumento no consumo do streaming, a atração exibida às segundas já perdeu 25% do público.

A última temporada de ouro da Tela Quente foi a de 2019. De acordo com levantamento do Notícias da TV, a sessão de filmes fechou com 20 pontos de média de ibope na Grande São Paulo, principal mercado publicitário do país.

Naquele ano, a produção de maior ibope foi a comédia nacional Os Farofeiros (2018), que rendeu 28,3 pontos. Além disso, outros 27 longas superam a marca de 20 de ibope.

Em 2020, quando a pandemia começou e o número de televisores ligados aumentou por causa da quarentena, a Tela Quente conseguiu se manter no mesmo patamar. A queda brusca começou no ano seguinte e se aprofundou em 2022.

Os filmes exibidos entre janeiro e dezembro deste ano marcaram 15 pontos. Apenas três conseguiram dar mais de 20 de média: Superação - O Milagre da Fé (2019), que anotou 22,6; La Brea: A Terra Perdida, com 20,6; e Arranha-Céu: Coragem Sem Limite (2018), com 20.

A faixa empilhou recordes negativos e teve o longa menos visto em seus 34 anos de história, com os 7,3 de média de Mulheres ao Poder (2020). O fundo do poço foi alcançado em uma segunda em que o BBB 22 estourou o horário e invadiu a madrugada com o Jogo da Discórdia.

Mas a Tela Quente não conseguiu decolar nem mesmo impulsionada pelos bons resultados de Pantanal (2022), que devolveu os 30 pontos de média ao horário nobre da Globo.

Enquanto foi transmitida após o folhetim de Juma (Alanis Guillen), a faixa de filmes conseguiu ficar com 17 de ibope. Desde a estreia de Travessia, em outubro, os índices caíram ainda mais e raramente a Globo tem conseguido bater os 15 pontos.


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