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FALEM MAL, MAS...

Carlinhos Maia alega não se incomodar com ódio na internet: 'Aceito ser o vilão'

Reprodução/Record

Carlinhos Maia dá entrevista ao Domingo Espetacular

Carlinhos Maia falou sobre controvérsias de sua carreira no Domingo Espetacular deste domingo (14)

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 14/1/2024 - 21h57

Com quase 30 milhões de seguidores no Instagram, Carlinhos Maia é um dos brasileiros mais populares na internet. É, também, um dos mais odiados. O influenciador já sofreu com isso, mas agora, tira a situação de letra. "Às vezes, tenho que aceitar ser o vilão", resumiu.

Maia falou com o Domingo Espetacular, da Record, diretamente da Flórida, nos Estados Unidos. Ele decidiu que fazer intercâmbio e estudar inglês para investir em novos mercados. "Sabe quando você sente que precisa ir pro mundo?", disse à jornalista Tina Roma.

Na conversa, o comediante falou sobre algumas das controvérsias que envolvem sua carreira. Recentemente, ele foi acusado de golpe por causa de um banco digital que ajudou a fundar --o influenciador disse não ter mais nenhuma relação com a instituição financeira.

"Quando acontece alguma coisa... [Por exemplo,] Caiu o sistema? Eles não querem saber se caiu o sistema, eles vão lá e dizem: 'O Carlinhos tá roubando o meu dinheiro'. Mas tem todas as minhas contas, eu pago a receita, tudo certinho, [sou] um livro literalmente aberto", afirmou.

Ele também disse que ganhou uma fama ruim porque vários projetos aos quais emprestou o nome fracassaram. "Quando eu me associo a algo que dá certo, as pessoas não dão os créditos. Mas quando qualquer coisa dá errada, [dizem:] 'Você tá me roubando, você tá tirando o meu dinheiro'."

"Eles não entendem que aquilo é o mercado que acontece, que não é a minha culpa, que às vezes [o franqueado] escondeu um ponto ruim, que às vezes a cidade não estava apta para aquilo...", justificou.

Carlinhos Maia também é bastante criticado por continuar divulgando sites de aposta --no fim do ano, o Fantástico expôs influenciadores que fizeram propaganda dos jogos do avião e do tigre, ilegais no Brasil. O comediante não chegou a ser citado na reportagem, mas foi lembrado por internautas.

Ele reconheceu que divulga, sim, a plataforma, porque seu nome já era associado a jogos de azar mesmo sem seu consentimento. "Eu estava em um monte [de sites de apostas] sem ser eu. Pelo menos essa eu assumo, com essa eu estou mesmo. Mas eu estou lá divulgando que isso é um jogo de azar, eu deixo claro, com essas palavras", ressaltou.

Sobre as críticas e o ódio que recebe, o influenciador foi direto. "Quem é comunicador tem que emitir a sua opinião. Se toda vez você for ouvir alguém sobre o que é certo e o que é errado, não é você o contador de história, são eles. Então, às vezes, eu tenho que aceitar ser o vilão ou o mocinho, o protagonista ou o antagonista, porque todos os dias tem uma história diferente pra contar."

Odiado desde cedo, mas feliz

O humorista lembrou que já sentia o ódio das pessoas desde que ainda morava na pequena Penedo (AL), onde nasceu. "Eu sempre fui aquela pessoa que não era a mais amada, nem sou até hoje. Eu sempre incomodei. Mesmo criança, eu pensava: 'Opa, peraí, não gostam de mim, mas quando eu falo, eles escutam, então vou usar isso a meu favor'."

"Eu nem era famoso, mas as pessoas já observavam minha vida. Elas podiam até odiar, mas estavam me seguindo", apontou Carlinhos, que nunca se incomodou com isso. "A minha vida é maravilhosa, minha vida sempre foi muito boa, mesmo quando eu era pobre, eu era feliz. Eu sorria, tinha melhores amigos, que estão comigo até hoje. Eu sempre fui uma pessoa grata."

A repercussão inicial de seus vídeos na internet fez ele buscar voos mais altos. Milionário, Carlinhos afirmou que ficar famoso foi consequência. "Não era sobre fama, era sobre ter uma grana legal para poder ter uma vida legal pra mim e pra minha família", disse ele, que foi adotado aos três dias pela mãe.

Nascido Luiz Carlos Ferreira dos Santos, o artista de 32 anos ainda fez uma distinção entre suas duas personas: "O Luiz Carlos é tímido, escuta muito mais do que fala. Eu me interesso muito pela vida das pessoas. Já o Carlinhos é meio egocentrista, é uma figura que 'o meu mundo é o meu universo, quem quiser [participar] que se adeque'".


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