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Após reclamar de pagamento, Caio Blat elogia exibição de Beleza Fatal na Band

DIVULGAÇÃO/MAX

Caio Blat faz careta enquanto joga tênis em cena de Beleza Fatal

Caio Blat (Benjamin) em cena de Beleza Fatal; ator criticou falta de pagamento por exibição na Band

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 12/3/2025 - 14h56

Depois de criticar publicamente o fato de não ter recebido nenhum pagamento pela exibição da novela Beleza Fatal na Band, o ator Caio Blat participou do programa Melhor da Tarde e elogiou a janela extra que o folhetim da Max ganhou na TV aberta. "É muito importante pra gente", valorizou.

O intérprete do cirurgião Benjamin Argento no folhetim de Raphael Montes foi o convidado de Catia Fonseca nesta quarta (12) para ajudar na divulgação da história --na segunda (10) e na terça (11), a apresentadora recebeu Montes e a diretora Maria de Medicis, respectivamente.

A controvérsia sobre o não pagamento de direitos conexos foi ignorada tanto por Catia quanto por Blat, que optaram por uma conversa mais positiva. "Estou celebrando pela segunda vez, que ela chega a todos os públicos, agora na TV aberta", disse ele.

"A Band tem uma tradição de novelas, eu vi novelas lindas na Band, como Os Imigrantes [1981] quando era moleque. Fico muito feliz que a Band esteja investindo e exibindo novelas, é muito importante pra gente", apontou Blat.

"É muito incrível, porque é uma novela feita por empresas estrangeiras, de streaming, uma nova tecnologia, conhecendo nosso Brasil, valorizando nosso conteúdo, e depois repassa para a TV aberta", explicou o ator.

"É um novo modelo, um novo público, é muito importante esse sucesso, vai abrir muitas portas. Desejo que a Max produza muitas novelas nesse formato e que a Band acompanhe nessa parceria", finalizou o galã.

Na noite de terça (11), no programa DR com Demori, da TV Brasil, Caio Blat havia adotado um discurso bem diferente sobre a segunda janela. "Fizemos a novela para a Max para abrir um novo campo de mercado. Imediatamente a novela foi vendida para uma emissora de TV aberta", começou.

"A gente ficou feliz porque quer que ela chegue ao maior público possível, mas a gente não tem nenhum direito, nenhuma participação sobre isso. Trabalhamos para o streaming por um valor, para aqueles assinantes. Agora eles negociam, os direitos todos são deles. Podem revender e reprisar", alfinetou Blat.

O artista ainda abordou o impacto das plataformas de streaming no mercado de trabalho. "Os atores acabam ficando para trás nessas mudanças de tecnologia. Sem ser no teatro, o ator é peão do sistema de mídia", disparou.

"Nós não temos direitos garantidos. Não temos uma lei sobre os direitos conexos. Não tenho direito sobre minhas imagens. Qualquer novela ou filme que já fiz pode ser colocado no streaming sem me comunicar, nem me pagar. Os atores não recebem pelos filmes disponíveis nas plataformas, e as empresas de streaming vendendo assinaturas", reclamou.

"Só existe direito autoral para o autor da novela e para o diretor. Os atores só têm os direitos conexos. A nossa imagem, voz e interpretação está presa ali. Só que não existe lei no Brasil de direitos conexos como no México, na Argentina, na Espanha e em Portugal", completou.


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