SABINA SIMONATO
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Sabina Simonato no SP2 deste sábado (10); âncora admitiu que ficou com voz embargada no ar
Plantonista deste fim de semana na Globo, a jornalista Sabina Simonato teve dificuldade para segurar a emoção no SP2 deste sábado (10). O telejornal local foi dedicado às 62 vítimas da queda do avião da Voepass em Vinhedo, no interior do Estado, e a âncora precisou segurar a emoção para não chorar no ar. "Muito triste, né?", lamentou.
Depois de apresentar as histórias de alguns dos passageiros e da tripulação do voo que caiu no início da tarde de sexta (9), o noticiário mostrou ao vivo o repórter Philipe Guedes, que conversou com a tenente Olivia Perrone Cazo, porta-voz do Corpo de Bombeiros, sobre o resgate das vítimas.
Após o jornalista e a tenente informarem que todos os corpos já tinham sido retirados dos destroços, o SP2 voltou ao estúdio. Sabina tinha uma expressão de pesar. "Agradeço demais, Guedes, tenente Olívia também, pelo trabalho. Um bom trabalho pra vocês", disse ela.
Em seguida, ela teve dificuldades para encerrar o programa --que cancelou a trilha de encerramento e optou pelo silêncio total. Imagens dos passageiros e da tripulação também apareceram nos telões do jornal.
"Muito triste, né, gente, essa cobertura, a gente fica com a voz embargada", admitiu Sabina. "O SP2 termina aqui com fotos das vítimas dessa tragédia. Que Deus possa confortar o coração dessas famílias todas."
A âncora respirou fundo antes de dizer suas últimas frases no ar. "As reportagens estão no Globoplay, e o Jornal Nacional começa às 20h hoje. Até mais", finalizou ela, em tom sério.
Na sexta (9), César Tralli compartilhou um drama pessoal durante a cobertura da tragédia no Edição das 18h, da GloboNews. Ele perdeu a mãe, Edna Tralli, em um acidente de avião em outubro de 2022.
"É uma dor que não vai embora nunca, você aprende a conviver com a dor. Eu perdi uma mãe num acidente aéreo não tem nem dois anos, eu sei o que é isso", disse o apresentador.
"Você aprende a conviver com a dor, a superar. Vencer essa dor, não vence nunca. Que tudo seja feito o mais rapidamente possível para aliviar o sofrimento dessas famílias, dar acolhimento, assistência psicológica, o que for necessário fazer."
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