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ELIOT TOSTA

Fora do Brasil, ator de Santo quer papéis que vão além dos estereótipos

CARMEM CAMPOS/DIVULGAÇÃO

O ator Eliot Tosta, sentado, de preto, diante de um fundo branco

Eliot Tosta contracenou com Bruno Gagliasso em Santo, coprodução internacional da Netflix

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 10/3/2025 - 11h00

Radicado na Espanha há alguns anos, o ator Eliot Tosta conta que um dos principais desafios da carreira internacional é fugir dos estereótipos. Ele diz ter redobrado o cuidado para ir além do imaginário das produções estrangeiras, muitas vezes reducionistas, sobre os papéis destinados a intérpretes latino-americanos em geral.

“A minha percepção social, como latino em um território europeu, é buscar papéis que fujam dos estereótipos do que para eles seria o nosso perfil. Não é que não vou aceitá-los [se a proposta for boa], mas é ter consciência de que posso entregar personagens além do traficante, do drogado e do jogador de futebol", avalia o galã, em entrevista ao Notícias da TV.

Tosta, que esteve na coprodução hispano-brasileira Santo (2024), da Netflix, conta que deixou o país em 2019 em meio ao processo de desvalorização da classe artística. Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), o Ministério da Cultura virou uma secretaria ligada ao Planalto, com menor apoio e liberação de recursos.

Agora me fixar em Madri foi totalmente aleatório e obra do destino. Saí com o intuito de estudar inglês. Morei no Canadá e olha onde vim parar (risos). Era para ficar por alguns meses, mas logo depois veio a pandemia. Também não posso negar que, mesmo sem ter pisado anteriormente na capital espanhola, assim que cheguei me apaixonei pela cidade.

Nos últimos meses, Tosta também teve a experiência de voltar a atuar no Brasil, se juntando aos elencos da sexta temporada de Impuros e da quarta de Arcanjo Renegado. "É uma engrenagem que roda junto há muito tempo, então tem que estar atento para fazer uma boa entrada e entrega", avalia.

O artista diz que, como a maioria dos brasileiros, é noveleiro e não deixaria passar um bom papel em um folhetim:

Fazia tempo que não acompanhava uma novela assiduamente, mas vi bastante a trama da Lupita [Daphne Bozaski] em Família É Tudo [2023]. Achei genial, entre a comédia e o drama. Como todo brasileiro, o formato também faz parte da minha formação. Quando se vem do interior, de uma cidade pequena, o ofício de ator está totalmente relacionado com uma telenovela.

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