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JULGAMENTO

Atriz de Smallville se declara culpada por tráfico sexual de mulheres

Divulgação/The CW

Allison Mack como a jornalista Chloe Sullivan, em Smallville: atriz se declarou culpada por tráfico sexual - Divulgação/The CW

Allison Mack como a jornalista Chloe Sullivan, em Smallville: atriz se declarou culpada por tráfico sexual

REDAÇÃO

Publicado em 8/4/2019 - 16h49

A atriz Allison Mack, de 36 anos, conhecida por viver Chloe Sullivan na série Smallville (2001-2011), declarou-se culpada das acusações de tráfico sexual de mulheres. Na audiência desta segunda (8), em um tribunal federal em Nova York, Allison chorou diante do juiz e pediu desculpas às mulheres que, segundo a acusação, foram exploradas pelo guru Keith Raniere e pelo grupo de autoajuda NXIVM (lê-se Nexium).

"Acreditei que as intenções de Raniere eram a de ajudar pessoas, e eu estava errada. Sei que posso ser uma pessoa melhor, e serei", disse Allison ao juiz.

Com a confissão, a atriz livrou-se do julgamento coletivo de Raniere, que se declarou inocente, e de outros membros da seita. A sentença de Allison foi marcada para 11 de setembro deste ano, mas a expectativa é a de que ela possa ser condenada a, pelo menos, 15 anos de prisão.

Na série que contava a juventude do Superman, Allison viveu, durante dez temporadas, Chloe Sullivan, uma jornalista ética e independente, melhor amiga de Clark Kent (Tom Welling) e confidente do seu segredo.

A atriz foi presa em 19 de abril do ano passado, acusada de tráfico sexual, conspiração e trabalhos forçados. Cinco dias depois, conseguiu liberdade condicional ao pagar uma fiança de US$ 5 milhões (quase R$ 20 milhões). Ela teve de usar tornozeleira eletrônica e só podia viajar com autorização da Justiça. Também foi proibida de usar celular e internet.

De acordo com a promotoria, as mulheres aliciadas eram marcadas com as iniciais do guru, ou da própria Allison, na região pélvica, submetidas a dietas extremamente restritivas e forçadas a fazer sexo com ele. Para não deixarem a seita, eram chantageadas com fotos nuas e informações que haviam cedido aos criminosos.

Ainda segundo a acusação, a facção tinha um grupo restrito chamado DOS, supostamente a sigla em latim para "mestre das mulheres escravas". Era justamente nessa divisão que Allison atuava.

A defesa de Keith Raniere alega que as relações sexuais entre ele e as mulheres da seita eram consensuais.

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