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Retrospectiva

De mocinha perdida a série pesadelo: relembre os fracassos da TV em 2016

Estevam Avellar/TV Globo

A atriz Vânia de Brito em Supermax; série naufagrou e se tornou um pesadelo para a Globo - Estevam Avellar/TV Globo

A atriz Vânia de Brito em Supermax; série naufagrou e se tornou um pesadelo para a Globo

RAPHAEL SCIRE

Publicado em 17/12/2016 - 6h44

No balanço final da teledramaturgia brasileira, 2016 termina marcado por assombros. O ano teve a mocinha que perdeu espaço para a coadjuvante, o mocinho que foi protagonista sem merecer, a novela que continua dando sono e os efeitos especiais que causaram constrangimento, além da série de terror que se tornou um pesadelo para a própria emissora. Confira os piores momentos do ano na TV:

JOão Miguel Júnior/TV Globo

Débora Nascimento viu seu status mudar de protagonista a coadjuvante em Eta Mundo Bom!

Débora Nascimento, a mocinha que foi sem nunca ter sido
Débora não aguentou o rojão de ser protagonista de Eta Mundo Bom!, novela que a Globo exibiu na faixa das 18h entre janeiro e agosto, e viu sua personagem, Filomena, perder espaço para a coadjuvante Maria (Bianca Bin). Aqui, o destaque positivo vai para o autor Walcyr Carrasco, que percebeu que a atriz não rendia no vídeo e trocou o protagonismo de sua história a tempo. Quanto a Débora, ela ainda precisa se esforçar muito antes de protagonizar uma próxima trama.

reprodução/TV globo

Apesar de ter agradado ao fã de Haja Coração, Malvino Salvador teve uma atuação morna 

Malvino Salvador, o mocinho que foi sem ter merecido
Em Haja Coração, novela das sete da Globo que ficou no ar entre maio e novembro, Malvino Salvador tinha um ótimo papel em mãos, o brucutu Apolo, que encantaria a doce Tancinha (Mariana Ximenes). De fato, encantou não só a protagonista como também o público, mas é inegável que sua atuação foi bem morna, com repetições de outros personagens e sem um pingo de novidade.

Por causa de Salvador, Apolo não merecia o final feliz que teve ao lado da feirante, ainda mais se considerarmos o desempenho excepcional de João Baldasserini, seu rival Beto. Adendo canastrice: José Loreto (Adônis), que dividia inúmeras cenas com Salvador, para a tristeza de quem preza por uma boa atuação em novelas.

Cesar Alves/TV Globo

Bruno Gagliasso e Francisco Cuoco em Sol Nascente; novela perdeu audiência da antecessora

Sol Nascente,  a novela que faz dormir
Depois do sucesso de audiência que foi Eta Mundo Bom!, a carga de responsabilidade de Sol Nascente era imensa, mas para isso a novela contaria com três autores, entre eles o mais que renomado Walther Negrão, especialista na faixa das 18h. Só que a atual trama das seis vem se mostrando o maior erro do ano entre todas as novelas. Motivos para isso não faltam: premissa central insossa, história fraca, casal protagonista sem química nenhuma e desperdício de bons atores, como Giovanna Antonelli (Alice), Aracy Balabanian (Geppina) e Bruno Gagliasso (Mario). Ruim demais, poderia se chamar Sol Dormente.

reprodução/record

Personagens caem na abertura da Terra na novela Os Dez Mandamentos - Nova Temporada

(D)efeitos especiais da Record
A Record encontrou na Bíblia o filão ideal para suas novelas e o explorou à exaustão, a ponto de fazer uma segunda parte do maior sucesso da teledramaturgia da emissora, Os Dez Mandamentos - Nova Temporada, no ar entre abril e julho. Até aí, nada de errado, mas os efeitos especiais para cenas de impacto, como as da abertura da Terra, foram, no mínimo, constrangedores. Um festival de closes nas caras e bocas dos atores, com fundo em chroma key malfeito. A impressão que ficou é a de que a produção mirou em Hollywood, mas acertou na MTV dos anos 1990.

Cauiá Franco/TV globo

Supermax apostou em atores de peso, como Mariana Ximenes, mas a série não vingou

Supermax, o terror da Globo
Primeira incursão da Globo no gênero terror, a série exibida nas noites de terça-feira desde setembro tornou-se um pesadelo não para o público, mas para a emissora. Embora os números de visualizações na plataforma online Globo Play tenham sido satisfatórios, a audiência de Supermax na TV aberta caiu a cada episódio, e a produção foi o ibope mais baixo das séries já realizadas pela emissora.

A aposta na atração era alta, a ponto de fraquearem uma versão em espanhol. Extremamente nichada, a série dividiu opiniões entre os fãs do gênero e não causou o burburinho esperado. Apesar da pouca repercussão, é preciso reconhecer a iniciativa da Globo ao abrir espaço para outras temáticas em sua grade de programação.


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