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Último capítulo

Tony Ramos compara Zé Maria a Soprano: ‘Psicopata, um homem que mata’

Reprodução/TV Globo

Tony Ramos (Zé Maria) em A Regra do Jogo, novela das nove da Globo que termina hoje - Reprodução/TV Globo

Tony Ramos (Zé Maria) em A Regra do Jogo, novela das nove da Globo que termina hoje

MÁRCIA PEREIRA

Publicado em 11/3/2016 - 5h42

Tony Ramos diz que o autor João Emanuel Carneiro guarda a sete chaves o desfecho de seu personagem em A Regra do Jogo. No dia em que a trama chega ao último capítulo, o ator revela que desde o primeiro momento sabia que Zé Maria era um psicopata, um personagem cheio de nuances que sempre representou um "risco calculado", já que o público sempre o viu interpretando papéis mais românticos. "Ele é um homem que mata", afirma. O ator compara seu personagem a Tony Soprano, o mafioso de The Sopranos (HBO) que fazia psicanálise após cometer crimes.

Nesta semana, o bandido trocou de lado mais vez e chega ao fim da novela das nove da Globo como o grande vilão. Enganou todo mundo o tempo inteiro e sempre foi movido pelos mesmos ideais de Gibson (José de Abreu): "salvar"o Brasil por meio das ações de uma organização criminosa. "Sei o que vem por aí e são coisas surpreendentes. Isso é fruto de uma mente que pensa a novela 24 horas por dia", comenta, referindo-se ao autor da trama. 

Ramos conta que leu pesquisas sobre psicopatia, assassinos clássicos e assistiu a documentários para fazer Zé Maria. Ele não vê o lado humano do personagem como um diferencial e compara seu bandido a Tony Soprano (James Gandolfini), da série The Sopranos (1999-2007). "Aquela família era apaixonante. Tony era um cara que mandava esquartejar corpos e colocar no porta-malas para jogar no rio. Depois, ele ia se tratar com a psiquiatra dele."

Estimulante

O ator revela que um bom exemplo de humanizar um personagem é o trabalho feito por Alexandre Nero, já que Romero Rômulo passou a novela no limbo, sentindo-se culpado e atraído pela ganância ao mesmo tempo. Por isso, Ramos diz que se sente privilegiado em interpretar um personagem como Zé Maria porque gosta de fazer algo que inquiete o telespectador, que o faça pensar na história. 

"Desde que aceitei fazer a novela, em dezembro de 2014, eu sabia que esse homem é um psicopata que tem uma história na infância e na adolescência que o fez ser o que ele é. Ao mesmo tempo, tem a contradição desse amor que ele tem pelos filhos", fala. No capítulo de ontem (10), ele não teve coragem de matar Juliano (Cauã Reymond) e mandou Romero atirar no filho. 

Para o ator, a novela tem uma narrativa muito moderna, com histórias surpreendentes, e a violência não é banal. "Tem violência em qualquer lugar. Todo mundo vê Breaking Bad [série norte-americana] e acha maravilhoso. A criancinha vê com o pai e aquilo é violentíssimo. Quero que fique claro que é excelente. Mas eles mostram o que é possível acontecer na sociedade contemporânea. Um professor desesperado cria uma droga para buscar dinheiro porque ele quer deixar a família bem quando morrer", comenta.

Sobre o final do personagem, nada a declarar. Tony Ramos avisa que evidentemente não fala o que vai acontecer. "Assistam", conclui.


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