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SUCESSOR DE ANTÔNIO

Terra e Paixão resolve maior conflito em apenas 5 segundos do último capítulo

REPRODUÇÃO/TV GLOBO

Debora Ozório, como Petra, de luto ao lado de Cauã Reymond, o Caio, em cena de Terra e Paixão

Petra (Debora Ozório) e Caio (Cauã Reymond) foram os sucessores do pai em Terra e Paixão

DANIEL FARAD

vilela@noticiasdatv.com

Publicado em 19/1/2024 - 22h37
Atualizado em 19/1/2024 - 22h46

O último capítulo de Terra e Paixão resolveu o principal conflito da história,  a sucessão de Antônio (Tony Ramos), com apenas alguns segundos nesta sexta (19). Petra (Debora Ozório) e Caio (Cauã Reymond) se tornaram os sucessores do vilão, que foi assassinado por Ramiro (Amaury Lorenzo). A mansão dos La Selva foi transformada em uma clínica para ajudar mulheres assediadas.

A rapidez foi tão surpreendente quanto o fim do mistério sobre a morte de Agatha (Eliane Giardini), que foi assassinada em um complô de Angelina (Inez Viana) e Gentil (Flávio Bauraqui). Afinal, Walcyr Carrasco e Thelma Guedes construíram boa parte da história a partir da sucessão do fazendeiro.

Irene (Gloria Pires), por exemplo, chegou a sabotar um dos carros da família para tirar Caio da jogada. Ela, porém, foi responsável pela morte do filho Daniel (Johnny Massaro) --em uma das reviravoltas que ajudou a novela das nove a recuperar o público afugentado por Travessia (2022).

O vício de Petra em remédios a impediu durante boa parte da trama de assumir os negócios da família. Luigi (Rainer Cadete) correu por fora ao despontar como um dos "queridinhos" de Antônio, mas trocou as fazendas de soja por uma viagem à Itália com Anely (Tatá Werneck).

Terra e Paixão chegou até a ser comparada com a série americana Succession, da HBO, justamente por abordar as brigas de uma família pela herança de um empresário --ainda que vivo durante boa parte da história.

"Agora nós somos os sucessores", disse Petra, colocando um ponto-final no conflito que norteou boa parte dos 221 capítulos.

Caio ainda se recusou a ocupar o imóvel, acatando uma das ideias da irmã --transformar a propriedade em um centro de atendimento para mulheres que foram vítimas de assédio. A própria agrônoma foi abusada por um tio, Dirceu (Eriberto Leão).

"Isso, você tem que fazer. Transformar o mal que nosso pai fez em bem para todos", argumentou o personagem de Cauã Reymond.

Ela, contudo, não teve cabeça para administrar as plantações deixadas por Antônio. Hélio (Rafael Vitti) aceitou a missão, desde que a jovem subisse ao altar com ele.


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