MERCHANDISING SOCIAL
REPRODUÇÃO/TV GLOBO
Aline (Barbara Reis) segura espingarda em cena da novela das nove da Globo, Terra e Paixão
Cheia de cenas com personagens armados até os dentes e um enredo que retrata a matança, Terra e Paixão tem ensaiado uma campanha para conscientizar as pessoas sobre o perigo da posse de armas de fogo. Com Jonatas (Paulo Lessa) correndo o risco de não voltar a andar porque levará um tiro na coluna, a novela das nove da Globo terá diálogos mais fortes e colocará os protagonistas para defender o desarmamento.
Aline (Barbara Reis) chegará a falar em chacina, caso outras pessoas tivessem armadas na hora do disparo que terá atingido Jonatas. Na trama, o agricultor rural será baleado no lugar dela ao ver um matador de aluguel mirando sua arma na direção da viúva. A sequência está prevista para ser exibida na segunda-feira (30).
Desde o começo deste ano, várias medidas estão sendo discutidas no Senado e em outros setores do governo brasileiro para reverter a política de ampliação ao acesso às armas de fogo. Pela primeira vez, a trama escrita por Walcyr Carrasco e Thelma Guedes vai ser mais direta nessa questão, abordando o debate que ocorre na vida real.
A principal cena do merchandising social entrará no ar na próxima semana envolvendo o pai do jovem ferido, Aline e Caio (Cauã Reymond). Na história, Jonatas ficará entre a vida e a morte. Depois, quando ele estiver fora de perigo, todos vão saber que o personagem ficará paraplégico, ao menos durante um tempo, e que precisará de um tratamento muito extenso para ter chance de voltar a andar.
Revoltado com o estado do filho, Gentil (Flavio Bauraqui) dará uma arma para Aline se defender de seu algoz, o maior fazendeiro da região. Em Terra e Paixão, Antônio (Tony Ramos) tenta matar Aline desde o primeiro capítulo.
Dessa vez, ele recorrerá a um assassino profissional. Aline já até pegou uma espingarda para colocar o todo-poderoso para correr de suas terras e lembrará esse episódio como uma decisão errada em sua vida ao declarar:
Eu entendo que você tá pensando na minha proteção, seu Gentil... Mas eu não posso aceitar essa arma. Eu até usei uma espingarda velha que foi do Samuel [Ítalo Martins] pra espantar os La Selva e o geólogo uma vez. Mas eu não sou disso. Eu quero muito ganhar essa guerra contra o Antônio, mas não agindo como ele. Se cada pessoa achar que precisa de uma arma pra se defender, a violência só vai aumentar.
Gentil usará o argumento que muitas pessoas usam para ter uma arma em casa, o da defesa pessoal. "Se você tivesse armada naquela noite, podia ter se defendido. O Jonatas também nunca quis usar arma e deu no que deu, quase perdeu a vida e talvez nem volte a andar", comentará o idoso.
"Se tivesse mais alguém armado lá no bar, era capaz daquilo ter virado uma chacina, seu Gentil. Eu não posso aceitar essa arma", disparará Aline. Caio opinará e levará uma invertida do aposentado.
"Você fala isso, mas seu pai vive cheio de arma em casa. Os peões dele andam armados até os dentes", bradará Gentil. "E isso já quase causou uma tragédia na família", lembrará o mocinho. Para quem não se lembra, Petra (Debora Ozório) atirou no pé de Hélio (Rafael Vitti) ao, erroneamente, identificar um visitante como o homem que abusou sexualmente dela na infância.
Outros diálogos da próxima semana vão mostrar diferentes personagens falando sobre o perigo de tomar uma atitude errada em posse de uma arma de fogo. Muitos vão declarar que não querem saber de armas porque são da paz.
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