Suspeito, Carlos Eduardo 'compra' homem para assumir crime contra Santo

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REDAÇÃO

Publicado em 29/7/2016 - 9h53

Carlos Eduardo (Marcelo Serrado) se envolverá em dois crimes em Velho Chico. O deputado não aparecerá atirando em Santo (Domingos Montagner), mas todas as pistas dadas pelos autores da novela levarão a crer que ele mesmo tentará matar o rival. Carlos prometerá a Afrânio (Antonio Fagundes) que não deixará rastro que o ligue ao atentado contra o agricultor. Mas se passará pelo coronel para "comprar" um homem para assumir que deu os tiros em Santo.

Ele "comprará" o estranho com uma mala de dinheiro, mas, assim que for preso, esse sujeito aparecerá morto em sua cela com um tiro no peito. Antes, o público verá Carlos Eduardo atender a um telefonema de Queiroz (Batoré) como se fosse o Saruê. Depois, ele encontrará o secretário em um galpão abandonado, dizendo que Afrânio não pode ir ao encontro.

"É que aí num dá jogo, deputado. Assunto foi encomenda de coroné Saruê. Ói, deputado que me perdoe, mais é que tive que dá meio bocado de pulo pra conseguí. Se as coisa saí do controle é bem capaz de...", dirá Queiroz, sendo interrompido. Carlos o pegará pelo colarinho. "É bom você entender que quem serve ao coronel, serve a mim também! E quem não presta pra mim, não presta pra coisa nenhuma por aqui", ameaçará ele.

Mala de dinheiro

Queiroz entenderá a situação e entrará com o político no galpão. Lá dentro estará o mesmo homem que se desentendeu com Santo em uma briga de bar. "Tome cuidado que o cabra é mais tinhoso que o sete pele! Se pegá deu trabalho, pra segurá foi lida dobrada", avisará o secretário.

"Quem chega? É o mandante covarde que deu orde de me pegá? Se tem um chêro com que num me guento é de cabra frôxo. E se tem um tipo de covarde que num respeito é aquele que num tem corage de fazê o serviço olho no olho", vai disparar o sertanejo. "Você disse que sente cheiro de cabra frôxo de longe. E cheiro de dinheiro? Você sente também?", perguntará o deputado.

Carlos questionará se ele gosta de dinheiro. "Dinheiro eu gosto, mas num é pôco, não. Nem gosto de dinhêro miúdo", responderá o estranho, que ficará boquiaberto com a mala de dinheiro que o político mostrará para ele. "É suficiente pra você? Quero lhe propor negócio, mas antes preciso saber quanto posso confiar em você?", perguntará o deputado.

O homem afirmará que macho só tem uma palavra e aceitará fazer negócio. Depois, aparecerá na delegacia sendo preso e confessando que tentou matar Santo. Na mesma noite, o sertanejo será alvejado com tiro no peito dentro da cela. Mas quem o matou será um mistério. Essas cenas irão ao ar a partir do dia 8.

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