Com duplo desafio, atriz mergulha no trap e estreia nas novelas em Dona de Mim

A atriz Cecília Chanchez, de 21 anos, se preparando para dar vida a uma personagem bem autêntica em Dona de Mim, próxima trama das sete da Globo que estreia em 28 de abril. No papel de Dara, ela fará sua estreia em novelas. Para isso, a jovem mergulhou no universo das batalhas de rima e do trap, com o desafio de interpretar uma garota determinada a lutar para conquistar seu espaço no mundo da música.

"Eu a descreveria como uma pessoa de coração cheio de fé, que acredita muito em sua capacidade de alcançar todos os seus objetivos com dedicação e esforço", diz Cecília sobre Dara, que é irmã do mocinho da história, Marlon (Humberto Morais). "Mesmo que, para isso, ela precise ser um pouquinho dura e até mesmo abusada", completa a estreante.

Cecília já tinha feito um trabalho anterior com a autora de Dona de Mim, Rosane Svartman. Ela foi a protagonista de Vicky e a Musa (2023-2024), série do Globoplay que teve duas temporadas.

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A nova personagem dela é apaixonada pela família, e essa relação será um dos pilares de sua jornada na trama. "Dara é completamente apaixonada pela família dela! Claro, assim como em toda família, existe muita implicância com o irmão mais velho e vice-versa. Com a mãe, existem certas discussões por pensarem de forma diferente quando o assunto é religião e música. Já com o pai, ela é o xodozinho dele e ele a trata com todo carinho!", revela a atriz.

O grande sonho de Dara é conquistar seu espaço no mundo das batalhas de rima, e Cecília se prepara para isso com dedicação. "Eu já canto, então sinto que boa parte da Dara já existia em mim. Mas, como rimas eram algo que eu nunca havia feito, contei com a ajuda do MC WL da Baixada, que me acompanhou nessa caminhada", explica.

Universo das batalhas de rima

Além de sua paixão pela música, Dara é também a amiga que sempre estará ao lado das pessoas que ama. "Tanto se os melhores amigos precisarem de um ombro amigo quanto se precisarem de alguém para 'comprar o barulho' deles", adianta a intérprete.

Cecília também fala com entusiasmo sobre a maneira como o tema será abordado em Dona de Mim. "Eu acho que é a primeira vez que o universo das batalhas de rima vai ser contado de forma tão única em uma novela. Sinto que muitas mulheres no rap vão se sentir representadas, e fico muito feliz por fazer parte dessa história."

Ela lembra que amou a personagem desde quando foi fazer o teste. "Algo em mim já me dizia que ela me daria a honra de trazer vida à Dara", conta Cecília.

A atriz também destaca a experiência única de trabalhar com a direção de Allan Fiterman e o texto de Rosane Svartman. "Está sendo uma experiência única e me sinto muito honrada em ver esses dois gigantes do audiovisual fazendo história."

Sobre o que o público pode esperar de Dona de Mim, Cecília não hesita em antecipar: "Muita arte, muita risada, choro e muitas reviravoltas também!".

Irmã de Marlon e filha de Jussara (Vilma Melo) e Luisão (Adelio Lima), Dara é uma jovem engajada e que vive pensando em rimas. Seu sonho é ter uma carreira como artista de trap em um universo dominado principalmente por homens. Enquanto isso não acontece, trabalha em uma padaria.

Conheça a história de Dona de Mim

Dona de Mim conta a história de Leona (Clara Moneke), uma jovem alto astral e de coração gigante, que vive na correria, sempre enrolada com grana. Ela convive com uma dor imensa que tenta a todo custo não revelar.

Ela ia se casar com Marlon, grávida de seis meses de Sophya, sua primeira filha, quando viu seu mundo desabar em uma sala de ultrassonografia. Desde a perda gestacional, nada mais foi igual.

Sete anos depois, ela ocupa a cabeça enquanto tenta equilibrar as contas da casa em que mora com a avó Yara (Cyda Moreno) e irmã Stephany (Nykolly Fernandes). Empoderada e dona de si, a jovem sempre tem boas intenções, mas acaba se metendo em diversas enrascadas.

Diante do aperto financeiro e vendo a irmã querer desistir da faculdade de Enfermagem para ajudar em casa, Leo arranja emprego como babá na mansão da família Boaz, donos da tradicional marca de lingerie de fabricação própria, sediada em São Cristóvão (zona norte do Rio de Janeiro), que ela mesma costumava revender.

É assim que ela conhece Sofia (Elis Cabral), a filha de oito anos do patrão, Abel (Tony Ramos). Ele registrou Sofia como sua filha quando ela era ainda bebê, após a cobrança de uma dívida de vida que tinha com uma ex-funcionária da fábrica, Ellen (Camila Pitanga).

A mãe da criança morreu logo após entregá-la para o magnata. Solitária em uma mansão cercada por adultos, Sofia desenvolveu seus meios para chamar a atenção: adora aprontar diversas peças para assustar as babás que Filipa (Cláudia Abreu), mulher de Abel e sua mãe de criação, tenta contratar.