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CAROL CASTRO

Atriz alfineta movimento antivacina com mãe atípica de Amor Perfeito: 'Cadeirante'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Carol Castro usa um conjunto preto e dá um leve sorriso enquanto encara a câmera

Carol Castro como Darlene em Amor Perfeito; atriz será a mãe de Clara (Vitória Pabst) na novela

SABRINA CASTRO

sabrina@noticiasdatv.com

Publicado em 10/6/2023 - 6h35

Após um breve flashback, Carol Castro entrará de vez em Amor Perfeito no capítulo deste sábado (10). A personagem dela, Darlene, manteve um relacionamento com o frei João (Allan Souza Lima) na juventude, mas se afastou após o rapaz se ordenar padre na novela das seis da Globo. A questão é que eles tiveram uma filha, mantida em segredo até então. Clara (Vitoria Pabst) já tem oito anos e sofre com paralisia infantil, decorrente de uma infecção pelo poliovírus.

Nascida numa época em que ainda não existiam vacinas contra a poliomielite, Clara contraiu o vírus e perdeu o movimento das pernas ainda bebê. Foi um período difícil, em que Darlene contou com a ajuda do marido, um primo distante que se casou com ela para dar nome à criança. Mas tudo mudou depois da morte do parente. Viúva e sozinha no mundo, ela procurará o ex-namorado para revelar a verdade.

"Eu encarei o convite para fazer a personagem como uma grande missão, porque é uma história muito bonita. É um alerta sobre a importância da vacinação, por conta de ela [Darlene] ser mãe atípica. Temos a nossa atriz Vitória, que é uma cadeirante. É uma graça de menina e pude conhecê-la no workshop rapidamente. Fiquei encantada!", contou Carol Castro durante o evento de lançamento da trama ao Notícias da TV.

À época, ela ainda nem estava caracterizada para a personagem. Ouvia os colegas falarem da novela e de seus trabalhos, mas não tinha nem um roteiro em mãos. A artista só aceitou o papel por causa da sinopse da trama, que reforçava o papel da vacinação.

No texto, os autores ressaltaram que Orlando (Diogo Almeida), o protagonista médico da novela, estará "sempre se atualizando em relação ao trabalho de cientistas que começam a desenvolver uma vacina a partir de 1935". Mas o imunizante só ficou pronto em 1950, um bom tempo depois da infância de Clara no folhetim. 

Os alertas servirão como merchandising social --termo usado pelos noveleiros para abordagens de temas mais educativos nas novelas--, especialmente se considerarmos as fake news que pipocaram sobre vacinas nos últimos tempos. O movimento antivax, que ganhou força nos Estados Unidos, e a desinformação relacionada ao imunizante contra a Covid-19 são provas disso. 

A própria poliomielite sofreu com a falta de informação. Embora o último caso da doença tenha sido registrado em 1989, o Comitê Regional de Certificação de Erradicação da Pólio 2022, da Organização Pan-Americana da Saúde, aponta o Brasil como o segundo país das Américas com maior risco de volta da poliomielite, atrás apenas do Haiti. O grande vilão é a baixa cobertura vacinal. No ano passado, apenas 77,16% receberam o imunizante, muito abaixo da taxa de 95% recomendada pela Organização Mundial da Saúde para impedir a circulação do vírus.

Novos desafios

Além do caráter educativo, pesou na decisão de Carol o fato de já ter trabalhado com Duca Rachid, uma das autoras do folhetim --ela criou a novela ao lado de Júlio Fischer e conta com a colaboração de Elísio Lopes Jr. A atriz atuou em O Profeta (2006) e em Órfãos da Terra (2019), última trama que Duca assinou com Thelma Guedes. Também participou de Velho Chico (2016), cujo diretor era André Câmara, o mesmo da atual novela das seis.

"Estou muito feliz em voltar a fazer parceria com a Duca. É um presente poder simbolizar essa mãe atípica, que vai passar por essa situação de ter uma filha atípica, que vai lutar muito... E que tem essa história de amor", disse a atriz, ainda no evento.

Ela realmente tem bons motivos para comemorar. O romance entre padres e fiéis costuma ser bem aceito pelos espectadores, que amam um amor proibido. O maior exemplo disso é o affair entre Estela (Lavinia Vlasak) e padre Pedro (Nicola Siri) em Mulheres Apaixonadas (2003), atualmente reapresentada no Vale a Pena Ver de Novo.

Foi nessa novela, aliás, que Carol fez sua estreia na TV. Ela interpretava Gracinha, uma jovem ousada que era louca para tirar Claudio (Erik Marmo) de Edwiges (Carolina Dieckmann).

Agora, a personagem dela será bem mais responsável e ingênua. O romance promete angariar torcida, além de criar furor na Irmandade dos Clérigos de São Jacinto. Também fará Luís (Paulo Mendes) repensar sua vocação e parar de seguir tão loucamente as ordens da mãe, Cândida (Zezé Polessa).

A primeira cena da artista, um flashback, apareceu justamente durante uma conversa entre o frei João e Luís. Veja: 


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