Menu
Pesquisar

Buscar

Facebook
X
Threads
BlueSky
Instagram
Youtube
TikTok

O Rico e Lázaro

Ator diz que rei assassino de novela é melhor do que políticos do Brasil

Munik Chatack/RecordTV

O ator Heitor Martinez em cena como o rei Nabucodonosor de O Rico e Lázaro, da Record - Munik Chatack/RecordTV

O ator Heitor Martinez em cena como o rei Nabucodonosor de O Rico e Lázaro, da Record

FERNANDA LOPES, enviada ao Rio de Janeiro

Publicado em 12/3/2017 - 7h49

Heitor Martinez volta à Record mais uma vez no papel de um vilão. O ator de 49 anos interpreta o rei Nabucodonosor em O Rico e Lázaro, novela bíblica que estreia nesta segunda-feira (13). O personagem é um tirano que comanda o reino da Babilônia com mãos de ferro, sem hesitar ao matar inimigos e degolar soldados em batalhas. Mesmo assim, o ator defende Nabucodonosor e, convicto, apresenta seus argumentos de que o monarca tem mais caráter do que muitos políticos do Brasil.

"Ele é um cumpridor das leis. É um cara que deixa todo mundo ter a religião que quiser. Nabuco acredita no outro, acho que esse é o grande diferencial. Claro que ele mata, corta cabeça, mas isso está na constituição da época. Se a gente pega o nosso código de leis, está lá: se o cara roubou uma galinha, vai preso. Roubou R$ 100 milhões, está livre [ironiza]. Se comparar com a política atual, ele é ótimo. Não tem dinheiro em paraíso fiscal", brinca.

Personagem real, o rei Nabucodonosor da trama controla a poderosa e próspera Babilônia, na região da Mesopotâmia. Ele impõe seu poder com grande ostentação (constrói até jardins suspensos para sua mulher, por exemplo) e com batalhas épicas contra os povos que desafiam sua força.

"Ele agregava culturas de todo o mundo, não destruía de maneira nenhuma os povos conquistados. Pela inteligência e pela abertura dele, pelo entendimento do que era aquilo, conseguiu fazer com que o reino florescesse", defende Martinez.

Para se preparar para o papel, o ator assistiu a todos os filmes possíveis com confrontos antigos, com destaque para 300 (2007), Troia (2004), Cruzada (2005) e Robin Hood (2010). Ele também passou por um exaustivo curso para aprender a lidar com espadas e flechas em grandes sequências de luta.

"No primeiro dia que fui treinar espada, fiquei os dois dias seguintes sem conseguir mexer o ombro. Tive que me preparar fisicamente, fazer um trabalho específico de fortalecimento para membros superiores e inferiores, para poder aguentar o tranco. [A novela] Exige muito".

munik chatack/recordtv

O rei Nabucodonosor ao lado de sua mulher, Amitis (Adriana Garambone), em O Rico e Lázaro

Vilão assumido
O Rico e Lázaro é a 11ª novela de Martinez na Record. A partir desta semana, ele estará no ar em três produções ao mesmo tempo, em duas emissoras diferentes. Além da estreia da novela bíblica, também aparecerá nas reprise de Amor e Intrigas e de Senhora do Destino, que voltará a ser exibida no Vale a Pena Ver de Novo da Globo.

O rei Nabucodonosor é mais um vilão para o currículo de Martinez: em Os Dez Mandamentos, por exemplo, ele interpretou o invejoso e traiçoeiro Apuki. Ele tem consciência de que já ficou estereotipado como o ator que só interpreta antagonistas na TV, mas jura que não está preocupado com o rótulo e não quer mudar de núcleo nas tramas.

"Deus me livre de fazer um mocinho, eu adoro fazer vilão. O público já me enxerga como vilão, está muito bem desse jeito. Acho que esse é o trabalho mais complexo e mais grandioso que já fiz", conclui.


► Curta o Notícias da TV no Facebook e fique por dentro de tudo na televisão

► Siga o Notícias da TV no Twitter: @danielkastro

Mais lidas


Comentários

Política de comentários

Este espaço visa ampliar o debate sobre o assunto abordado na notícia, democrática e respeitosamente. Não são aceitos comentários anônimos nem que firam leis e princípios éticos e morais ou que promovam atividades ilícitas ou criminosas. Assim, comentários caluniosos, difamatórios, preconceituosos, ofensivos, agressivos, que usam palavras de baixo calão, incitam a violência, exprimam discurso de ódio ou contenham links são sumariamente deletados.