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Netflix acerta com aposta de R$ 30 bilhões na luta livre, mas deixa a desejar no Brasil

DIVULGAÇÃO/WWE

John Cena na WWE

John Cena na WWE; as últimas aparições do ator no Monday Night Raw impulsionaram a audiência

VICTOR CIERRO VIEIRA

victor@noticiasdatv.com

Publicado em 13/4/2025 - 8h10

A Netflix assumiu um risco alto quando adquiriu os direitos de transmissão dos eventos da gigante de luta livre WWE por US$ 5 bilhões (R$ 29,2 bilhões, na cotação atual). Mas a aposta se mostrou certeira: desde a estreia do Monday Night Raw na plataforma, em 6 de janeiro, o programa semanal não saiu do Top 10 e está há 13 semanas consecutivas como destaque no streaming.

De acordo com os dados divulgados semanalmente pela própria Netflix, o Raw tem uma média de 3 milhões de visualizações por episódio. É um número que impressiona, embora a estreia da WWE na plataforma tenha alcançado quase o dobro disso: foram 5,9 milhões de views na semana entre 6 e 12 de janeiro.

O programa quase ficou de fora do ranking de 17 a 23 de fevereiro, mas  mesmo assim conseguiu se manter na décima posição no ranking global, com 2,8 milhões de views.

O resultado abaixo do esperado rapidamente foi revertido nas semanas seguintes, voltando para o patamar de 3 milhões --índice embalado pela preparação para o WrestleMania, o principal evento da empresa de luta livre, que acontece no próximo fim de semana. 

Curiosamente, esse sucesso mundial não se repete no Brasil --apesar de, por aqui, a Netflix não oferecer apenas o principal programa da WWE para seus assinantes. Os programas semanais NXT e SmackDown também são disponibilizados ao vivo para o público brasileiro, assim como um vasto catálogo repleto de eventos históricos e documentários.

Mas, até o momento, nenhum deles apareceu no Top 10 de mais vistos do país, apesar da longa tradição do Brasil no mundo da luta livre --desde os clássicos Gigantes do Ringue à exibição da própria WWE em TV aberta no SBT.

Faltam wrestlers brasileiros para o público acompanhar --a sua principal concorrente, a AEW, tem Tay Melo em seu plantel, por exemplo. Também seria necessário aumentar a divulgação dos programas, que passam praticamente despercebidos em meio ao extenso catálogo da Netflix.

A própria WWE deixou o Brasil em segundo plano nos últimos anos --o primeiro (e até agora, único) show da empresa por aqui ocorreu em 2012, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. De lá para cá, ela nunca mais voltou.

Como a Netflix costuma promover seus grandes espetáculos com ações especiais em solo brasileiro --vide o Festival Tudum ou o trio elétrico com Millie Bobby Brown--, talvez seja a hora de o ringue da WWE voltar a ser montado por aqui. Afinal, há uma aposta de R$ 29,2 bilhões em jogo.


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