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PREJUÍZO

Apple perde mais de US$ 1 bilhão por ano com streaming; entenda como

DIVULGAÇÃO/APPLE TV+

Adam Scott em cena de Ruptura

Adam Scott em cena de Ruptura, série do Apple TV+; streaming tem sofrido prejuízo anual

VICTOR CIERRO VIEIRA

victor@noticiasdatv.com

Publicado em 20/3/2025 - 14h38

A Apple perde mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,6 bilhões, na cotação atual) por ano com sua plataforma de streaming, o Apple TV+. Segundo relatório do The Information, que citou duas pessoas especialistas no assunto, a gigante da tecnologia tem um prejuízo enorme com o investimento em conteúdo on demand. A ata foi publicada nesta quinta-feira (20).

De acordo com o relatório, a empresa investiu cerca de US$ 5 bilhões (R$ 28 bilhões) por ano em filmes, séries e documentários desde 2019. No ano passado, para amenizar o rombo nos cofres, o Apple TV+ mudou de postura e reduziu seu orçamento anual em US$ 500 milhões (R$ 2,8 bilhões).

Nos últimos cinco anos, o streaming segue a tendência de prejuízo no lançamento de novas plataformas. Mas, diferentemente das competidoras, o serviço conta com a renda bilionária da empresa de tecnologia para sobreviver sem grandes dores de cabeça. Em 2024, a referência no segmento teve US$ 391 bilhões (R$ 2,2 trilhões) de receita em seu ano fiscal.

Desde a criação do streaming, a Apple produziu ótimas séries. The Morning Show, Ted Lasso, Falando a Real e Ruptura são aclamadas pela crítica e pelos assinantes do streaming. Por falar na trama sobre a Lumon, o último capítulo da segunda temporada estreia nesta sexta-feira (21) no catálogo do serviço.

Criada por Dan Erickson e dirigida por Ben Stiller, Ruptura conquistou um público fiel ao explorar o conceito perturbador da separação entre vida profissional e pessoal. A segunda temporada manteve o suspense no nível máximo, com Mark (Adam Scott) e seus colegas cada vez mais próximos de desvendar os segredos obscuros por trás da Lumon.

No entanto, as críticas positivas da série parecem não ter efeito na renda do Apple TV+. Em 2022, por exemplo, a plataforma de streaming recebeu 52 indicações ao Emmy. E, mesmo assim, ela continua nas sombras da Max, da Netflix e do Prime Video.

Até o chefão da Netflix, Ted Sarandos, questionou a presença da Apple na guerra do streaming. "Eu não entendo o que eles querem, além de uma ferramenta de marketing. Mas o pessoal da Apple é muito inteligente. Talvez eles vejam algo que nós não vemos", disse ele em entrevista à Variety.

No Brasil, a assinatura do plano mensal da Apple custa R$ 21,90.


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