FÃS CELEBRAM
Divulgação/FX
O ator Dan Stevens em cena de Legion, nova série do canal FX, novamente disponível na Sky
REDAÇÃO
Publicado em 11/2/2017 - 9h26
Cinco dias após tirar seus canais do ar na operadora Sky, a Fox anunciou na madrugada deste sábado (11) que entrou em acordo com a empresa, a segunda maior do país no setor de TV por assinatura. Assim, o sinal dos canais da programadora foi restabelecido para 5,25 milhões de clientes da Sky.
Em comunicado oficial, a Fox agradeceu à "lealdade e à paixão de seus fãs por seus conteúdos", numa referência à pressão que os assinantes fizeram para ter os canais de volta. A Fox fez campanha nos seus canais e nas redes sociais para os fãs de suas séries ameaçarem cancelar a assinatura com a Sky.
Com isso, clientes da operadora conseguirão assistir à volta de The Walking Dead, a mais vista do país, no ar no início da madrugada de amanhã para segunda. Também poderão conferir (com um episódio de atraso) duas novas séries: 24: Legacy, sequência do sucesso 24 Horas (2001-2010), e Legion, série que se passa no universo mutante dos X-Men. Ambas estrearam no Brasil nesta semana.
O impasse entre a Fox e a Sky já se arrastava havia algum tempo. No dia 24 de janeiro, a programadora divulgou um comunicado em que lamentava não ter chegado a um acordo "depois de vários meses de negociações" e anunciava o fim da distribuição de seus canais pela operadora no dia 31.
A ruptura acabou postergada, mas, às 18h do último domingo (5), os canais saíram do ar. Em nota, a Fox pediu desculpas aos telespectadores da Sky e argumentou que as condições comerciais e de distribuição oferecidas pela Sky estavam "abaixo dos valores de mercado e do valor e relevância do conteúdo que o público elege e desfruta". No Facebook oficial do Fox Sports, a empresa disse que o que recebe da Sky é menos do que uma xícara de café.
A Sky não é foi primeira "vítima" da pressão do grupo Fox: em fevereiro do ano passado, a programadora tirou seus canais da Oi, afetando mais de 1 milhão de assinantes. Voltou ao ar uma semana depois. Em julho, a briga foi com a Net e a Claro, que somam 10 milhões de clientes _na ocasião, o acordo foi feito antes de uma atitude mais drástica.
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