JUAN PAIVA
REPRODUÇÃO/GLOBO FILMES
Juan Paiva em cena do filme De Pai para Filho: ator caiu nas graças do autor que o lançou na TV
Estrela do horário nobre da Globo, Juan Paiva brilha também nas telonas do cinema. Além de dar vida ao sofrido João Pedro em Renascer, o ator é o protagonista do filme De Pai para Filho, de autoria de Paulo Halm. Foi o escritor, aliás, quem lançou o rapaz na TV em Totalmente Demais (2015), novela que escreveu ao lado de Rosane Svartman, e o escolheu para o papel principal no seu longa.
"Já naquele primeiro trabalho, dava pra ver que aquele garoto era um grande ator. Muito preparado, veio do grupo teatral Nós do Morro, sabidamente uma usina de talentos. De lá para cá, o Juan só ganhou experiência e segurança, fez belos trabalhos como M8 - Quando a Morte Socorre [2019], Malhação: Viva a Diferença [2017] e o fantástico Ravi de Um Lugar ao Sol [2021]", pontuou Paulo Halm em conversa com o Notícias da TV.
Aos 26 anos, Juan parece estar na crista da onda. Desde sua estreia, já fez mais seis trabalhos expressivos na Globo e também se destacou interpretando o funkeiro Buchecha no longa Nosso Sonho (2023). O sucesso, de acordo com Halm, é reflexo natural do talento e da persistência do carioca.
"Posso dizer sem dúvida que ele, tão jovem ainda, já é um dos maiores atores da atualidade. E um dos mais bonitos e charmosos. Um galã da cor do Brasil. Quando ele vestiu o smoking que usa numa cena do filme, rolou um frisson no set. Uau! Eu brinquei: senhoras, senhores e senhorxs, lhes apresento o novo James Bond. Até fizemos uma foto posando de 007. Bond, Juan Bond", brincou o autor.
No filme, que está em cartaz nos cinemas de todo o Brasil, Juan vive José, um órfão bem mauricinho que, assim como João Pedro, sofre com a distância paterna. Ao saber da morte do pai, ele sai de sua cidade natal e viaja ao Rio de Janeiro para receber sua herança.
Ao chegar, descobre que Machado (Marco Ricca), ex-líder da famosa banda de rock Capa Preta, já foi cremado e deixou uma urna com suas cinzas. Agora, José precisa descobrir qual era o local preferido do pai para jogá-las.
"É um filme que fala sobre a superação do luto, sobre a esperança, sobre amor e afeto. A gente vive um mundo duro, muito duro, adverso, violento. Acho que a gente precisa se reconectar com a nossa humanidade, apesar dos nossos muitos defeitos, mas em favor das nossas poucas e boas qualidades. É um filme para a família, mas no sentido mais amplo e acolhedor das famílias, sem repressão, sem caretice, sem figuras autoritárias, mas diversas, reconfiguradas, fundadas no amor e no afeto", explicou Paulo Halm.
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