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CARLOS SALDANHA

Fora do Globo de Ouro, diretor brasileiro deve ser indicado aos piores do ano

Divulgação/Sony Pictures

Zachary Levi tem expressão compenetrada enquanto desenha com um lápis roxo em uma tela invisível

Zachary Levi em cena de Harold e o Lápis Mágico, dirigido pelo brasileiro Carlos Saldanha

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 5/1/2025 - 17h31

Os brasileiros estão na expectativa pela entrega do Globo de Ouro na noite deste domingo (5), já que Fernanda Torres e Ainda Estou Aqui estão na disputa. Mas, enquanto o filme de Walter Salles busca uma chance no Oscar, outro cineasta nacional tem grandes chances de ser indicado ao infame Framboesa de Ouro, que "premia" os piores do cinema no último ano.

Trata-se de Carlos Saldanha, diretor do flopado Harold e o Lápis Mágico. É uma reviravolta e tanto para o carioca, que já tinha sido indicado ao Oscar duas vezes, pelo curta Gone Nutty (2002) e pela animação O Touro Ferdinando (2017). Depois de trabalhar também na elogiada saga A Era do Gelo, o brasileiro não conseguiu repetir o sucesso em uma empreitada live-action.

Mais do que filmes ruins, o Framboesa de Ouro é conhecido por indicar fracassos de bilheteria --e Harold e o Lápis Mágico se encaixa perfeitamente no critério. Com orçamento estimado em US$ 40 milhões (R$ 247 milhões, na cotação atual), valor que não considera os gastos com marketing, o longa faturou apenas US$ 32,2 milhões (R$ 199 milhões).

Não que a crítica tenha valorizado a aventura de fantasia dirigida por Saldanha: no site Rotten Tomatoes, que compila avaliações de dezenas de especialistas, o filme tem apenas 28% de aprovação. No Metacritic, Harold ganhou nota 34, de um máximo de 100.

Para piorar a situação da produção, seu protagonista, Zachary Levi (de Chuck), caiu em desgraça em Hollywood após apoiar a candidatura de Donald Trump e de fazer comentários antivacina que irritaram até ex-colegas de trabalho. O próprio ator admitiu que sua posição política seria um "suicídio profissional".

A sorte (ou azar) de Harold e o Lápis Mágico é que a concorrência para o título de pior filme de 2024 é grande: o ano foi marcado por muitos fracassos. Só no universo dos super-heróis, alvo queridinho dos votantes do Framboesa de Ouro, há Madame Teia, Kraven, o Caçador e Coringa: Loucura a Dois.

Borderlands: O Destino do Universo Está em Jogo, adaptação do game de sucesso, também tem boas chances, assim como Argylle - O Superespião, com Henry Cavill e Bryce Dallas Howard, e Megalópolis, um delírio megalomaníaco do veterano Francis Ford Coppola.

Os indicados ao Framboesa de Ouro serão anunciados em 16 de janeiro, um dia antes de a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas revelar os filmes que concorrem ao Oscar 2025.


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