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CRÍTICA

Eletrizante na medida, Missão: Impossível 7 é o que todo fã de ação precisa

Divulgação/Paramount Pictures

Tom Cruise como Ethan Hunt em cena de Missão: Impossível - Acerto de Contas - Parte Um

Tom Cruise como Ethan Hunt em cena de Missão: Impossível - Acerto de Contas - Parte Um

Nesta quinta (13), o começo do fim de uma das mais amadas sagas de ação da história do cinema chega às telonas. Missão: Impossível - Acerto de Contas - Parte Um prepara o adeus de Tom Cruise ao agente Ethan Hunt, personagem que interpreta desde meados dos anos 1990 e que conquistou até quem não gosta tanto assim de filmes do gênero.

Na trama, Hunt (Cruise) fica frente a frente com um inimigo invisível, mas cada vez mais real: a inteligência artificial, aqui chamada de Entidade. Ele precisa encontrar duas partes de uma chave que ninguém sabe o que abre, mas que pode controlar essa tecnologia oculta capaz de invadir governos e destruir até os mais poderosos magnatas do mundo.

Esse inimigo, portanto, não pode ser derrotado da maneira tradicional --com socos, pontapés ou tiros--, mas precisa ser dominado a qualquer custo. Ainda que Gabriel (Esai Morales) faça o papel de uma espécie de guardião dessa tecnologia, não é ele a verdadeira ameaça. Como a Entidade tem a capacidade de dominar toda e qualquer rede tecnológica do planeta, Ethan precisa agir de maneira precisa, inteligente e lógica --e o mais rápido possível.

A primeira parte de Missão: Impossível - Acerto de Contas faz um balanço certeiro entre ação e emoção e consagra o filme como o melhor da franquia até então. Agora com suas fragilidades expostas, Hunt prova ainda mais que é um dos personagens mais instigantes das franquias de ação que ainda estão em pé em Hollywood.

Se o inimigo é uma ameaça capaz de invadir até os artefatos tecnológicos utilizados pelo próprio agente, como Ethan Hunt fica sem as bugigangas que dão a ele uma clara vantagem no combate aos inimigos? Recorrendo a aparelhos analógicos, ele prova que, na verdade, suas habilidades são seu grande trunfo.

Numa corrida contra o tempo, o filme tem um senso de urgência absurdo, que segue durante as 2h43 de duração. Sim, em quase três horas dentro de uma sala de cinema, não há momentos em que o longa-metragem perca o ritmo ou fuja da dinâmica que propõe.

Ele é eletrizante do começo ao fim, sem parar, e um prato cheio para suprir a necessidade de quem espera por bons filmes de ação desde Top Gun: Maverick (2022) --coincidentemente também estrelado por Tom Cruise.

Com mais de 60 anos, o ator continua sendo o grande espetáculo da franquia, acompanhado de um roteiro instigante e cenas caprichadas de lutas e perseguições. Missão Impossível: Acerto de Contas - Parte Um prometeu ser um dos principais filmes do ano, e cumpre muito bem a expectativa.

Fica um gostinho de quero mais no fim da trama frenética, que terá sua continuação apenas em 2024. Resta saber se Tom Cruise, mais uma vez, salvará Hollywood do marasmo que atravessa em bilheterias, e se entregará, de fato, um final à altura do que a saga Missão: Impossível tem construído ao longo de quase 30 anos.


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