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NOVO FILME

Branca de Neve: Quais são as diferenças entre a animação e o live-action da Disney?

DIVULGAÇÃO/WALT DISNEY PICTURES

Rachel Zegler em cena de Branca de Neve

Rachel Zegler em cena de Branca de Neve; novo filme tem 26 minutos a mais do que a animação

VICTOR CIERRO VIEIRA

victor@noticiasdatv.com

Publicado em 20/3/2025 - 11h00

Branca de Neve estreia nesta quinta-feira (20) nos cinemas, em mais uma tentativa da Disney de transformar seus clássicos animados em produções live-action. O filme, que gera polêmicas desde antes de seu lançamento, busca uma nova abordagem para a primeira princesa da história do estúdio. Mas, além das mudanças no elenco e no roteiro, outro detalhe chama atenção: a nova versão tem 26 minutos a mais do que o original de 1937. E eles são desperdiçados pela produção.

Branca de Neve (1937) tem uma hora e 23 minutos de duração e foi um marco na história do cinema, sendo a primeira animação em longa-metragem. Já o live-action chega com uma hora e 49 minutos, estendendo a narrativa e adicionando novos elementos para justificar o tempo extra. Grande parte disso se deve ao acréscimo de músicas inéditas --uma tendência nas adaptações recentes do estúdio.

A Disney já adotou essa estratégia em outras produções, como A Bela e a Fera (2017) e Aladdin (2019), inserindo novas canções para expandir as histórias e aprofundar os personagens. O mesmo acontece aqui, com músicas compostas para dar um novo tom à protagonista e ao universo do filme.

Uma nova Branca de Neve

Outro ponto que diferencia a animação do live-action é a abordagem da personagem principal. No clássico de 1937, Branca de Neve era retratada como uma princesa ingênua e sonhadora, seguindo a estrutura tradicional dos contos de fadas. Na nova versão, a heroína --vivida por Rachel Zegler– ganha um perfil mais independente e ativo, refletindo as mudanças nas narrativas contemporâneas.

Essa alteração já era esperada, visto que outras princesas da Disney passaram por reformulações similares em suas versões live-action. Em A Pequena Sereia (2023), Ariel teve mais protagonismo em suas decisões, enquanto Malévola (2014) trouxe uma perspectiva diferente para sua protagonista.

Se Branca de Neve passou por mudanças, o Príncipe Encantado sofreu uma transformação ainda maior. Na nova versão, Jonathan (Andrew Burnap) não é mais um monarca clássico que surge apenas para resgatar a protagonista. Em vez disso, o personagem agora é um líder rebelde, um forasteiro que luta contra a opressão da Rainha Má (Gal Gadot).

A Disney decidiu dar mais profundidade ao personagem, transformando-o em um guerreiro exilado que reúne seguidores leais para derrubar o regime tirânico da vilã. Essa abordagem busca distanciar a história dos moldes tradicionais dos contos de fadas, expandindo o relacionamento entre os personagens de Rachel Zegler e Andrew Brunap.


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