Rayssa Leal vive 'perrengue olímpico' após ser esquecida por horas em pista de skate

Medalhista de prata em Tóquio 2020, a skatista Rayssa Leal foi esquecida pela organização da Olimpíada de Paris nesta quarta (24). Ela ficou sem qualquer assistência por três horas em uma das pistas de treino até ser "resgatada" pelo COB (Comitê Olímpico Brasileiro). "Colocamos uma expectativa muito grande que acaba sendo quebrada de um jeito que a gente não queria", lamentou.

A atleta estava com Gabi Mazetto e Pâmela Rosa, que também fazem parte da equipe brasileira de skate. Elas estavam à espera de um ônibus da organização dos jogos, que deveriam levá-las de volta para a Vila Olímpica.

"Todo mundo esperando um tal ônibus chegar e não chega. Ninguém está entendendo isso aqui. Não tem o que fazer, não dá pra sair desse lugar aqui e voltar caminhando para a vila", contou ela, em suas redes sociais.

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As esportistas até tentaram voltar para o alojamento de skate, mas optaram por "rachar" um táxi:

Estamos muito cansadas, foram duas horas de treino que a gente aproveitou no sol. Colocamos uma expectativa muito grande que acaba sendo quebrada de um jeito que a gente não queria.

Os custos ficaram sob responsabilidade do Time Brasil, que fez o "resgate" inusitado dos atletas:

Tem como levar essa situação na risada, mas a gente está tão estressado do sol que bate na nossa cabeça, que não tem como falar brincando isso aqui. Estamos indo de táxi, agora estamos indo mesmo.

Posteriormente, Rayssa explicou que os motoristas dos ônibus se perderam e não conseguiram encontrar a pista:

Eu vi uma galera comentando que era culpa do Time Brasil, mas essa situação ninguém está no controle. Os motoristas podiam ter ido para o lugar certo, mas se perderam. Aconteceu a mesma coisa com o masculino. A gente realmente não podia fazer nada. Inclusive foi o Time Brasil que nos trouxe de táxi.