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CERVEJARIAS

No SBT, homem faz propaganda ao vivo de rival de patrocinador da Champions

REPRODUÇÃO/SBT

O repórter André Galvão entrevistando torcedores na porta do estádio de Wembley, em Londres

O repórter André Galvão entrevistando torcedores na porta do estádio de Wembley, em Londres

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 1/6/2024 - 16h00

O repórter André Galvão passou por uma saia justa durante o pré-jogo da final da Champions League 2024, entre o Real Madrid e o Borussia Dortmund, neste sábado (1º). Ele encontrou um brasileiro na porta do estádio de Wembley, em Londres, mas o entrevistado fez propaganda para a cervejaria rival de um dos patrocinadores do SBT.

Fred Ring fez sala para a transmissão oficial nos estúdios da emissora de Silvio Santos na região metropolitana de São Paulo. Ele contou com a ajuda de jornalistas que estavam não só na Inglaterra, mas também na Espanha --casa do Real, que é considerado o favorito ao título.

Galvão fez diversas entradas, mas acabou sendo surpreendido justamente por um brasileiro. Ele estava nos arredores de Wembley. "Está toda a galera aqui. Torcedores do Real, torcedores do Borussia chegando", contou ele, que conversou com dois marroquinos.

Ele, então, acabou esbarrando com um brasileiro no meio da multidão e não pensou duas vezes em chamá-lo para entrevista. "E esse cachecol?", perguntou ele. "É meio a meio [com os brasões do Borussia e do Real]", começou o rapaz, que então abriu a jaqueta e mostrou uma camisa do Brasil com a logo da Brahma.

"E a Brahminha aqui no peito", disse ele, que acabou interrompido por um estrangeiro que começou a citar os jogadores brasileiros do Real ao perceber que se tratava de uma equipe do país.

A Brahma pertence à Ambev, que vive uma disputa acirrada com a Heineken --uma das patrocinadoras da Champions no SBT-- pelo mercado brasileiro. As cervejarias chegaram a enfrentar uma queda de braço do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) em 2022.

A disputa foi motivada por contestações da Heineken acerca de contratos de exclusividade da Ambev com bares, restaurantes e casas de espetáculos. A alegação era de que se trataria de uma medida anticoncorrencial.


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