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ANTES DO SUCESSO

Ramiro de Terra e Paixão, Amaury Lorenzo sofreu nos bastidores: 'Pensei em desistir'

REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

Amaury Lorenzo de boné em selfie tirada dentro do carro

Amaury Lorenzo em foto postada no Instagram; ator revelou que sofreu nos bastidores de novela

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 22/10/2023 - 12h58

Amaury Lorenzo colhe os frutos do sucesso de Ramiro, seu personagem em Terra e Paixão, que ganhou o coração do público por causa da paixão por Kelvin (Diego Martins). Mas o ator revelou que teve um problema nos bastidores da novela no início do trabalho e que, por pouco, não desistiu de tudo ali mesmo.

Em entrevista ao jornal Extra ao lado do companheiro de cena publicada neste domingo (22), Lorenzo explicou o motivo pelo qual se emocionou com o carinho do público. Ele apareceu em um vídeo no Instagram chorando quando hashtag #teamamosamaury entrou para os assuntos mais comentados.

"Ah, no início da novela eu tive um problema nos bastidores, pensei até em desistir. Quase me convenceram de que eu não era bom o suficiente", recordou ele. "Depois, viramos esse sucesso", completou.

O ator fez questão de exaltar a importância que o personagem tem em sua carreira:

"Recentemente, disseram que eu tinha deslumbrado e queria abandonar o Ramiro pra fazer Irmãos Coragem, vê sô! Chorei tanto... Nos Stories, alguém me perguntou se eu estava feliz com o personagem, e eu disse: 'Ramiro está comigo pra onde quer que eu vá'. Não desisti dele porque ele não desistiu de mim. É mágico, espiritual. Aí, o pessoal subiu essa hashtag me acarinhando. Eu me emocionei, me arrepio até agora", disse.

Na entrevista, o Ramiro de Terra e Paixão não entrou em detalhes sobre sua vida amorosa, disse apenas que se relacionaria com um homem ou com uma mulher, sem preferência. Ele contou ainda que o preconceito ronda a sua vida, e que já sofreu homofobia na infância.

"Ouço sempre que fui pra cama com todo mundo pra poder estar nessa novela, que eu fico explorando o meu corpo... Tentam me agredir por ser um homem de 1,80 m, preto, com a bunda e o peitoral grandes. Gente, são 25 anos varrendo teatro!", destacou.

"O preconceito sempre vai correr nas veias da nossa sociedade. Ainda criança, lá no interior de Minas, com oito, nove anos, eu já era alvo de comentários cruéis por dançar balé clássico. Uma vez, saindo da aula, ouvi pessoas me chamando de viadinho, e eu nem sabia o que isso significava", continuou ele.

nem dentro da escola o ator ficou livre de sofrer preconceito por exercer sua arte. "Comecei a ter vergonha de fazer balé. Aos dez anos, ia fazer teste para uma companhia de balé de Londres, e minha mãe foi à escola pedir licença para eu ir a Belo Horizonte. Quando voltei, dois dias depois, a professora de Inglês debochou, na frente de 40 alunos: 'Sabiam que Amaury é bailarino? Se eu falasse o que eu penso, eu seria expulsa da escola'. Terapia me ajudou a superar", revelou.


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