RIGOROSA
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Michelle Bolsonaro em vídeo do PL Mulher; ex-primeira dama seria malvista por exigências
Considerada uma candidata de forte potencial político dentro do PL (Partido Liberal), Michelle Bolsonaro também é vista como uma pessoa de difícil trato pelos dirigentes da legenda. A mulher do ex-presidente Jair Bolsonaro exigiu atenção exclusiva e já até pediu a cabeça de funcionários dentro do partido.
Segundo apuração divulgada pelo UOL, da jornalista Juliana Dal Piva, um dos principais nomes do jornalismo investigativo da atualidade, a ex-primeira dama já solicitou a demissão de três pessoas, duas mulheres e um homem, que trabalhavam na diretoria do partido.
A inelegibilidade de Jair Bolsonaro fez com que cada vez mais as atenções se voltem para a mulher do ex-governante. O político, porém, já declarou que não quer a mulher na disputa da presidência nas próximas eleições.
As exigências, contudo, fazem com que ela seja malvista pelos colegas de partido. Michelle, que assumiu a presidência do PL Mulher em março, prefere manter um grupo muito restrito para atendimento de suas demandas para evitar vazamentos de informação.
Ela coleciona conflitos com funcionários e até mesmo com os enteados. No segundo turno das eleições, chegou a expulsar Carlos Bolsonaro do Palácio da Alvorada.
Ela, agora, cobra mais espaço, mais estrutura e mais atenção após assumir um cargo de poder dentro do PL. Segundo Juliana, o casal Bolsonaro acredita que foi o responsável por dar visibilidade e espaço ao partido no Congresso Nacional, e por isso a legenda precisa atender a absolutamente todas as suas solicitações.
Em evento do PL Mulher neste sábado (30), Michelle Bolsonaro criticou o julgamento da ADPF 442, que visa a descriminalização do aborto. Para ela, a ex-ministra Rosa Weber deixou um "legado de morte e mãos sujas de sangue" ao votar a favor do projeto.
"Um legado de morte que a ex-juíza deixou para o nosso Brasil, mas continuaremos lutando contra ela", afirmou a ex-primeira dama durante o evento.
Ela ainda mostrou um boneco para simbolizar um bebê de 12 semanas. "A ex-juíza estava militando para assassinar esse bebezinho de 12 semanas. Não ao aborto e sim a vida", declarou.
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