MC Guimê: Banco acusa calote de R$ 164 mil no cartão e exige penhora de lucro

MC Guimê sofreu uma derrota na Justiça de São Paulo ao ser acionado pelo Bradesco. O banco acusa o cantor de dar um calote nas contas de um cartão de crédito. As partes chegaram a fazer um acordo em 2018 para que o funkeiro quitasse o que devia em parcelas mensais, mas o participante do BBB 23 não terminou de pagar o valor. A instituição pede R$ 164.442,62 para quitar o débito.

A Justiça aceitou o pedido do banco mesmo depois de a defesa do marido de Lexa contestar a decisão. Não cabem mais recursos para a execução de dezembro de 2022. No documento ao qual o Notícias da TV teve acesso, o Bradesco pede a penhora de rendimentos de plataformas de música e das redes sociais de Guimê.

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Parte do valor que ele lucra na internet com TikTok, Google, Spotify e Kwai serão confiscados pela Justiça. Também será feito o arresto de contas correntes do artista pelo Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbajud), que acata ordens judiciais para penhora em dinheiro.

"Pedem a intimação e, caso não haja pagamento voluntário, requer que se determine a penhora online, via sistema Sisbajud, do valor atualizado em todas as contas correntes, poupanças, fundos de investimentos e ações", diz um trecho da decisão.

O cantor pagou oito parcelas de R$ 3.000, ou seja,  R$ 24 mil do montante de R$ 164 mil cobrado. O primeiro pagamento foi feito em 2018; no ano seguinte, Guimê bancou mais quatro parcelas. Já em 2020 ele depositou o dinheiro em janeiro, fevereiro e maio. Desde então, não foram feitas mais movimentações por parte dele.

De acordo com a negociação, a dívida teria caído para R$ 140.108,62 caso ele seguisse com as parcelas conforme o combinado.

Nos dois anos que a voz de País do Futebol ficou sem pagar, os juros e correções monetárias fizeram o valor aumentar. Além dos perfis citados na ação, ele também ganha com shows (pausados por conta do reality) e com publicidade no Instagram.

O Notícias da TV procurou a defesa de MC Guimê por telefone, e-mail e mensagens, mas não houve retorno até a publicação deste texto.

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