João Gordo revela salário que ganhava para fazer programa 'vergonhoso' na Record

Ex-MTV, João Gordo foi trabalhar na Record após receber uma proposta de Marcos Mion para integrar o elenco do programa Legendários (2010-2017). O integrante da banda Ratos de Porão imaginou que fosse sofrer algum tipo de censura na emissora, conhecida por valores conservadores e religiosos. No entanto, ele aceitou o trabalho por causa do salário de R$ 50 mil. Ainda assim, afirmou que sentia vergonha da atração.

Mion convenceu João Gordo com a ideia de que o programa seria "o melhor do mundo" por misturar fórmulas de sucesso de outras atrações da época, como o CQC (2008-2015) e o Pânico (2003-2012). Gordo precisaria trabalhar apenas dois fins de semana por mês para faturar o salário alto.

"Fiquei quatro anos morrendo de vergonha ali, mas foi super suave na parte da casa. Ninguém me encheu o saco, ninguém fez porra nenhuma. Era cheio de capeta lá, e ninguém fazia nada", contou ele em entrevista ao podcast Inteligência Limitada, no YouTube.

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O apresentador se surpreendeu com o convite de ir para a Record porque era totalmente contra a religiosidade da emissora. Ele revelou ainda que tinha um canal em que debochava dos cultos da Igreja Universal, mas nunca levou puxão de orelha da empresa pelas atitudes.

No Legendários, ele apresentava um quadro em que falava sobre política e problemas sociais com tom de comédia. Gordo contou que não gostava dos convidados com quem Mion o obrigava a cantar. Ele "passou vergonha" com Ivete Sangalo, Netinho e Claudia Leitte, por exemplo.

"O pessoal gostava de mim, sempre fui simpático, só que era meio ruim, eu tinha vergonha do programa. Precisava ir um fim de semana sim, outro não, para participar de umas lives. Até inventei que eu estava doente e não podia ir... Me dava vergonha", desabafou.

Confira abaixo o trecho da entrevista: