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SAÚDE MENTAL

Jade de Malhação, Anaju Dorigon teve crises depressivas com o sucesso: 'Pânico'

DIVULGAÇÃO/TV GLOBO

Anaju Dorigon está com uma blusinha branca e coloca as duas mãos na cintura e sorri discretamente

Anaju Dorigon como a Jade de Malhação: atriz encarou crises de saúde mental na juventude

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 16/1/2022 - 7h28

No ar como a Jade da reprise de Malhação, Anaju Dorigon passou por momentos difíceis durante a gravação da novelinha, exibida originalmente entre 2014 e 2015. A atriz, então com 19 anos, encarou problemas sérios de saúde mental: "Passei por um processo depressivo, tive crise de pânico e de ansiedade".

Hoje com 27 anos, Anaju entrega que as crises começaram muito cedo. "Eu comecei a ter os primeiros sintomas ainda muito nova. Na adolescência, descobri uma desregulação de glicemia no meu corpo que provocava sensações que acabavam ajudando a desencadear essa depressão", contou ela à coluna de Patrícia Kogut no jornal O Globo.

O tratamento e a busca por uma solução não são simples. "A cura nunca vem de um lado só. A gente tem que entender que existem ramificações de como a gente pode se cuidar, não é um processo linear. Para mim, foram muito importantes a terapia, uma alimentação adequada, exercícios físicos e a religião", listou ela, que é católica.

"Mesmo assim, não quer dizer que você fica bem e pronto. Vão continuar acontecendo dias ruins e bons", ressaltou a estrela, que depois de Malhação atuou na Globo em Orgulho e Paixão (2018) e Órfãos da Terra (2019) --ela também passou pela Record e fez Belaventura (2017).

Agora, a atriz quer usar sua experiência para ajudar outras pessoas. Ela trabalha na plataforma Conta Comigo, Viu?, que estimula a troca de informações entre pessoas que lidam, direta ou indiretamente, com questões de saúde mental. O projeto estreará em breve no Instagram.

"Quando enfrentei as minhas questões mentais, senti muita dificuldade em encontrar conteúdo sobre o assunto com uma linguagem mais acessível. Por isso, pensei nesse projeto, que levará informações de uma forma descomplicada. Claro, tudo será feito com o apoio de um corpo clínico composto por psicólogos e médicos. A ideia é fazer lives e ouvir pessoas que passam por situações desse tipo", explicou.


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