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LUTO

Indicada ao Oscar e mãe de Phoebe em Friends, Teri Garr morre aos 79 anos

REPRODUÇÃO/NBC

Teri Garr olha para uma foto com expressão triste em cena de Friends

Teri Garr como Phoebe Abbott, mãe biológica de Phoebe Buffay (Lisa Kudrow) na série Friends

REDAÇÃO

redacao@noticiasdatv.com

Publicado em 29/10/2024 - 14h50

Morreu nesta terça-feira (29), aos 79 anos, a comediante Teri Garr. Ela foi indicada ao Oscar de atriz coadjuvante de 1983 por seu trabalho no filme Tootsie (1982), com Dustin Hoffman e Jessica Lange, e também apareceu em três episódios de Friends (1994-2004) na pele de Phoebe Abott, mãe biológica de Phoebe Buffay (Lisa Kudrow).

Teri nasceu com o entretenimento no sangue: seu pai, Eddie Garr (1900-1956), era um astro da Broadway; sua mãe, Phyllis Garr (1909-1999), era dançarina e, mais tarde, trabalhou como figurinista de cinema.

A atriz começou sua carreira dançando como figurante em longas estrelados por Elvis Presley (1935-1977), mas rapidamente sua aptidão para a comédia falou mais alto. Em 1974, ela roubou a cena como Inga, a assistente do doutor Frankenstein (Gene Wilder) em O Jovem Frankenstein.

Como uma comediante de destaque, ela apresentou por três vezes o clássico humorístico Saturday Night Live (em 1980, 1983 e 1985) e também fazia aparições frequentes no talk show de Johnny Carson (1925-2005), que serviu de inspiração para Jô Soares (1938-2022) no Brasil.

Teri também atuou na ficção científica Contatos Imediatos do Terceiro Grau (1977), dirigida por um jovem Steven Spielberg, e interpretou Sandy Lester em Tootsie, que lhe rendeu sua única indicação ao Oscar --ela foi derrotada por Jessica Lange, sua colega de elenco no filme.

Nos anos 1990, a atriz participou de longas como O Jogador (1992), Débi e Loide (1994), Gasparzinho e Wendy (1998) e Todas as Garotas do Presidente (1999). Mulheres comediantes como Tina Fey já disseram que se inspiraram em Teri Garr para fazer carreira no humor.

Em 2002, ela revelou que tinha sido diagnosticada com esclerose múltipla anos antes e se afastou quase que completamente dos holofotes, fazendo apenas papéis pequenos ou emprestando sua voz para animações.

Seis anos depois, ela contou que não aguentava mais viver a esposa sofredora, como a que tinha feito em Dona de Casa por Acaso (1983). "As pessoas têm medo de mulheres inteligentes e engraçadas, então os roteiristas não escrevem personagens assim", disparou ela ao The A.V. Club.

"Só escrevem papéis para mulheres nos quais elas podem ser esmagadas pelos homens, nos quais os outros personagens podem pisar nelas. São os tipos de papéis que eu interpreto porque são os papéis que chegam para mim."


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