Grávida de Taubaté revela que fazia parte de seita demoníaca: 'Acreditei naquilo'

Maria Verônica Aparecida César Santos, popularmente conhecida como a grávida de Taubaté, disse que participou por seis anos de uma seita satânica. Teria sido nessa época que ela mentiu sobre estar grávida das quadrigêmeas e enganou emissoras brasileiras de televisão, como a Record, que repercutiram o caso.

A mulher, que se diz hoje convertida ao evangelho, criou um perfil nas redes sociais há menos de um mês. Maria Verônica explicou que o intuito de ter voltado para a internet é dar seu testemunho e ajudar pessoas que, assim como seu "eu do passado", acreditam que estejam perdidas na vida.

Nesta quinta (30), ela respondeu a perguntas nos Stories do Instagram. Uma delas foi de como aconteceu sua conversão. "Eu venho de uma família católica, porém em 2005 eu conheci uma seita que cultua ao demônio. Me entreguei a ela, acreditei naquilo que eu vivia, e fui sair dela no dia 20 de janeiro de 2012", lamentou.

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A eterna grávida de Taubaté contou que não se incomoda com as críticas na internet. "Tenho lidado bem. Os comentários ruins não chegam até mim. Os bons, sim. Lembrando que a intenção do perfil é de converter corações através do meu testemunho, e eu tenho conseguido isso. Alguns eu já tive a prova disso", declarou.

Maria Verônica assumiu que teve vergonha depois de mentir sobre as quadrigêmeas. Ela chegou a isolar e fazer tratamento psiquiátrico. "Senti vergonha de Deus. O pecador sempre deve sentir vergonha do seu pecado! Mas logo descobri a misericórdia, e hoje estou aqui para testemunhar", concluiu ela.

Relembre o caso

O caso da "Grávida de Taubaté" ficou marcado como um dos episódios mais emblemáticos e controversos da televisão brasileira. Em 2012, Maria Verônica Aparecida Santos, moradora de Taubaté, interior de São Paulo, ganhou notoriedade ao afirmar estar grávida de quadrigêmeas. A história chamou atenção pela suposta raridade e emocionou o público, especialmente após ela aparecer com uma barriga volumosa em programas de TV, onde recebia doações de roupas, móveis e outros itens para os bebês.

Entretanto, o caso tomou um rumo inesperado quando surgiram suspeitas sobre a veracidade da gestação. A desconfiança aumentou após especialistas apontarem inconsistências, como o tamanho desproporcional da barriga e a ausência de exames médicos que comprovassem. Pressionada, Maria Verônica acabou confessando que forjou toda a história e que, na verdade, não estava grávida.