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BASTIDORES REVELADOS

Fora da Globo, Cininha de Paula desabafa: 'Ganhava muito mal'

REPRODUÇÃO/YOUTUBE

A ex-diretora da Globo, Cininha de Paula, em entrevista ao programa Sem Frescura em janeiro de 2020

Cininha de Paula fez revelações ao programa Sem Frescura; ex-diretora não renovou contrato com a Globo em 2019

REDAÇÃO

Publicado em 14/1/2020 - 14h59

Cininha de Paula desabafou sobre as quase três décadas que passou na Globo. Em entrevista ao programa Sem Frescura, do canal do YouTube da Rede Rio TV, a ex-diretora da emissora fez revelações sobre o salário no início da carreira: "Eu ganhava muito mal". Além disso, ela contou que precisou de ajuda do governo para educar os filhos mesmo trabalhando na TV.

"Fui na Assistência ao Educando, consegui bolsa de estudos para meus filhos quando me separei. [Fui] Na Prefeitura do Estado do Rio de Janeiro, cheguei lá, bati na porta e pedi: 'Não tenho dinheiro para pagar o colégio dos meus filhos'. Mas quando tive, devolvi a bolsa", contou à apresentadora do programa, Fernanda Piacentini.

Durante a entrevista, a sobrinha de Chico Anysio contou detalhes do que passou durante os anos de trabalho na emissora: "Sofri muito na TV Globo. Muito. Mas aprendi muito e agradeço muito à TV Globo, porque ela me permitiu criar meus filhos". Ela é mãe de Maria Maya e Enrico Guarischi.

Além disso, Cininha sofreu preconceito dos colegas por ter parentesco com um dos grandes nomes da emissora. "Eles diziam que eu era incompetente, que eu só estava ali porque era sobrinha dele [Chico Anysio]", contou ela. "Eu dizia: 'Francisco'. Chamava ele de Francisco para não misturar o parentesco. Eu ía para o camarim dele e falava tudo com ele", lembrou a ex-diretora.

Na Globo, um dos últimos trabalhos de Cininha foi o remake da Escolinha do Professor Raimundo. Segundo ela, refazer o sucesso do tio foi uma experiência dolorosa. "[Foi] Horrível. De cara, foi muito ruim. Em todos os sentidos", desabafou.

"Eu tenho que dizer a verdade. Muito doloroso. Eu entendo agora porque para o Bruno [Mazzeo] é ruim", afirmou ela. O ator interpreta Raimundo, papel que marcou a carreira do pai Chico Anysio.

A ex-diretora contou que Mazzeo precisou de encorajamento para iniciar as gravações do remake. "Ele 'medrou' na véspera. Ligou para o Lucinho Mauro", contou. Na sequência, Cininha revelou o conselho que deu para o primo: "Não precisa fazer voz, não precisa imitar, não precisa fazer nada. Você vai lá, a gente vai fazer uma homenagem para seu pai. Vai sem sofrimento".

Durante a entrevista, ela quase foi às lágrimas ao falar da emoção de refazer o programa de Anysio. "Dirigi chorando muito esses sete primeiros episódios. Chorando de emoção, de saudade, tudo. Foi muito doloroso. Quando ele [Bruno Mazzeo] entrou em cena, eu chamei ele de Francisco. Foi horrível. Posso nem lembrar que eu choro", finalizou ela.

Em 2019, Cininha decidiu sair da Globo ao tomar conhecimento de que passaria a ganhar menos. Na ocasião, ela optou por trabalhar apenas durante obras certas, temporariamente, com contratos de pessoa jurídica.

"Não existem motivos sérios. Trata-se de um fechamento de ciclo de uma parceria de 27 anos de muitos sucessos, em que tanto eu quanto a empresa nos respeitamos e somos gratos, um ao outro. Vou me dedicar à minha carreira de cineasta e diretora de teatro e musicais e, em breve, estarei de volta à TV Globo para fazer outros projetos já em pauta como obra certa", contou ela ao Notícias da TV.

Confira a entrevista de Cininha para o Sem Frescura:

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